Os preços da arroba bovina apresentam avanços no mercado físico, na maioria das praças pecuárias, mesmo em um cenário de cautela no consumo doméstico da carne. A estratégia dos pecuaristas de tentar segurar a oferta de animais tem contribuído para sustentar as cotações do gado.
“As indústrias se esforçam para manter as escalas de abate em nove dias úteis e com isso tem aceitado pagar levemente a mais pelo boi gordo em quase todo o país”, afirmou a consultoria Agrifatto em nota.
Em São Paulo a cotação do boi gordo teve valorização na terça-feira (9/4) de 0,4% na comparação diária e ficou cotado a R$ 230,30 por arroba.
O indicador Cepea/B3 atingiu R$ 229 por arroba, aumento de 1,37% no mesmo comparativo.
Na B3, entretanto, as variações seguiram caminho oposto ao do mercado físico, com todos os contratos apresentando quedas. O contrato com vencimento para este mês ficou cotado a R$ 231,15 a arroba, com recuo de 0,17%.
Na ponta da demanda, a Agrifatto ressalta que as distribuições no atacado de carne com ossos nos últimos cinco dias se mantiveram entre medianas e baixas.
“Há oferta de boi castrado, boi inteiro, vaca e novilha, porém, não há demanda por nenhum deles devido ao baixo escoamento. Com a fraca demanda por cortes nobres, o preço do dianteiro é um dos poucos que se mantém firme e com viés de alta, precificado a R$ 14,00/kg”, destacou.
Fonte: Globo Rural.