Com o avanço da seca no Centro-Sul do País, os pecuaristas estão reduzindo a taxa de lotação das pastagens, aumentando oferta de boiadas. Contudo, no começo de junho, esse descarte forçado diminuiu, informa a Scot Consultoria. Como resultado, o mercado bovino está equilibrado entre o que está à venda e o que se quer comprar.
Outro fator que contribuiu para o equilíbrio do mercado foi o mercado externo. De acordo com dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume exportado na primeira quinzena de junho ficou em 97,2 mil toneladas, com média diária de 9,7 mil toneladas, superando o volume médio diário do mesmo período de 2023 em 6,0%.
No entanto, o desempenho foi mais fraco do que o esperado na segunda semana de junho, com as exportações de carne bovina fechando o período com queda de 32,16% em comparação a primeira semana do mês e com um total de 39,31 mil toneladas embarcadas.
Segundo a Scot Consultoria, a cotação está em US$ 4,4 mil por tonelada, queda de 12,0% na comparação com o preço em junho de 2023.
Em São Paulo, o boi gordo está apregoado em R$ 217 a arroba, a vaca em R$ 195 e a novilha em R$ 210. Já a arroba do “boi China” está cotada em R$ 220.
Entre as praças pecuárias acompanhadas pela Scot Consultoria, a maior alta diária nesta terça-feira foi registrada na região de Belo Horizonte (MG), onde a arroba do boi gordo subiu R$ 1,47, para R$ 197,52. Já a maior queda, de R$ 2,40, ocorreu em Paragominas (PA), com a arroba cotada a R$ 212,00.
Fonte: Globo Rural.