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Preço do boi gordo inicia 2025 com estabilidade no Brasil

Com muitos frigoríficos fora das negociações de compra de gado nesta primeira semana do ano, o preço físico do boi gordo terminou a quinta-feira (2/1) sem variação. De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a indústria paulista tem oferta para atender as escalas de abate por, em média, sete dias.

Em Barretos (SP) e Araçatuba (SP), o boi gordo permaneceu cotado a R$ 320 por arroba, a vaca em R$ 292 e a novilha em R$ 310 por arroba.

O gado com características para produção de carne que será exportada ao mercado chinês, conhecido como “boi China”, também teve preços estáveis em São Paulo, a R$ 320 por arroba. Das 32 regiões pecuárias avaliadas pela consultoria, somente uma teve avanço no preço, a cidade de Redenção (PA), onde o boi gordo está cotado a R$ 277 por arroba. Todas as demais ficaram com preços estáveis.

Felipe Fabbri, analista da Scot, alertou em relatório que, após a forte alta na cotação da arroba do boi gordo ocorrida nos últimos meses, existe a chance de ajustes para baixo durante o primeiro trimestre de 2025.

“Há a possibilidade de uma demanda mais comedida, com destaque para o mercado interno”, afirmou o especialista. Trata-se de um movimento sazonal, em um período em que a população costuma estar menos capitalizada, com obrigações de pagamentos de impostos, e férias escolares.

Do lado da oferta gado para o curto prazo, Fabbri acredita que o regime regular de chuvas abre espaço para que o pecuarista consiga cadenciar a oferta de bovinos terminados em pastagens. Ele ainda ressaltou que os bovinos confinados podem ter uma saída precipitada da terminação intensiva, justamente em função das chuvas.

“Para o restante do ano (segundo trimestre em diante), espera-se que a oferta de bovinos para reposição, com destaque aos bezerros, seja menor em 2025 e deveremos ter preços maiores – fato que poderá estimular a retenção de matrizes”, acrescentou, sobre os fatores que devem causar a próxima virada no ciclo pecuário.

Fonte: Globo Rural.

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