A sustentabilidade é um dos temas mais debatidos na atualidade no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, o cenário não é diferente, considerando que entre os setores econômicos o agronegócio é o que mais caminha em direção a uma produção que alia desenvolvimento e preservação. No caso da pecuária, por exemplo, em 15 anos enquanto o efetivo bovino caiu 10%, a produção de carne cresceu 36% no mesmo intervalo. A informação foi apresentada pela gestora do Departamento Econômico da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Adriana Mascarenhas, nesta terça-feira (12), durante apresentação no CNAgro – Congresso Nacional de Inovações do Agronegócio, em Dourados.
Segundo ela, o resultado desproporcional entre o efetivo bovino e o volume de carne produzida durante o período analisado comprova que o produtor tem sido eficiente. “A tecnificação do segmento permitiu que o pecuarista produzisse mais, em menor espaço e menor tempo. Em 15 anos, a produção do Estado passou de 699 mil toneladas para 950,4 mil toneladas”.
Durante o congresso, Adriana afirmou que a tecnologia é a base do desenvolvimento também da agricultura.
A agronegócio responde por 22,5% do PIB nacional, com R$ 1,09 trilhões, segundo a última apuração da CNA. Especificamente em Mato Grosso do Sul, onde a vocação econômica passa pelo setor, a previsão é de que o PIB do agro cresça 7,5% em 2015.
Apesar do avanço, a especialista ressalta que é preciso produzir muito mais alimentos para atender a demanda global. “Seremos 9,2 bilhões de pessoas em 2050 e o Brasil é considerado o único País que pode superar o desafio de produzir alimentos para o mundo. Hoje, mais de 800 milhões de pessoas não recebem quantidade de comida suficiente para levar uma vida normal e sadia, segundo dados da WFP – World Food Programme”.
Fonte: http://www.acritica.net, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.