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Produção e consumo da UE cairá nos próximos anos

Durante 2008, os preços do bovino na União Europeia (UE) alcançaram níveis elevados como consequência de menores importações, devido às restrições impostas à carne brasileira e pela política intervencionista do Governo argentino com relação às exportações. Em 2008, também se registrou um crescimento das exportações devido ao apoio das restituições e aos maiores envios à Suíça, como consequência de suas medidas restritivas às importações de carne brasileira.

Durante 2008, os preços do bovino na União Europeia (UE) alcançaram níveis elevados como consequência de menores importações, devido às restrições impostas à carne brasileira e pela política intervencionista do Governo argentino com relação às exportações. Em 2008, também se registrou um crescimento das exportações devido ao apoio das restituições e aos maiores envios à Suíça, como consequência de suas medidas restritivas às importações de carne brasileira.

Em médio prazo, é previsível uma maior pressão nos preços da carne bovina comunitária por causa da deterioração da demanda e das exportações com a crise econômica mundial e a recuperação progressiva da carne bovina brasileira no mercado comunitário, de acordo com estimativas do relatório de previsões de 2008-2015 elaborado pela Comissão Européia e atualizado em março.

A perspectiva de médio prazo é que continue a redução estrutural do rebanho bovino, complementada pelo impacto do desacoplamento dos pagamentos de subsídios, que passam a ser independentes dos volumes de produção. No total, espera-se um modesto, mas contínuo decréscimo na produção de carne bovina entre 2008 e 2015, chegando a 7,9 milhões de toneladas em 2015 (-4,3% desde 2007).

Quanto ao consumo, espera-se uma redução (-2,7%), chegando a um consumo per capita anual de 1,2 quilos a menos de carne bovina que atualmente. As importações provavelmente aumentarão para preencher a lacuna entre produção e consumo, alcançando as 608.000 toneladas em 2015 (sob a hipótese de que o Brasil possa cumprir em 2010 com todos os requisitos de rastreabilidade impostos pela UE).

A reportagem é do Agrodigital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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