A seca que afeta o Rio Grande do Sul apresenta conseqüências na Fronteira-Oeste causando prejuízos na zona rural de Uruguaiana. Diminuição no ganho de peso em animais de corte e na prenhez, ausência de rebrotação e crescimento de campo nativo são alguns dos reflexos.
A avaliação é do chefe do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), agrônomo Fernando Menezes, para quem o processo pode acarretar sérios problemas na entrada do inverno, levando-se em consideração as condições em que o gado estará no período.
Em diversas áreas do interior do Uruguaiana, as aguadas estão prejudicadas, uma vez que pequenas sangas, açudes e córregos secaram. A situação torna obrigatória aos pecuaristas a comercialização antecipada de gado gordo como forma de prevenção à excessiva povoação dos campos nos próximos meses.
Na avaliação do pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Uruguaiana, Wilson Dornelles, a falta de chuvas indica uma redução significativa na oferta de alimentos para a próxima estação. O dirigente chama a atenção para o aumento da oferta do número de animais para o abate, fator que vem provocando uma “diminuição considerável” no preço dos animais vivos.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint