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Produtos veterinários podem abrir novos mercados para o Brasil

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, afirmou durante a abertura oficial do seminário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) sobre registro e controle de medicamentos veterinários, em Brasília, que as novas regras do setor devem criar novos mercados para os produtos fabricados no Brasil.

“A importância do evento está ligada à harmonização dos produtos veterinários, o que abre espaço para a exportação do Mercosul e da América Latina”, disse Rodrigues.

O seminário internacional “Harmonização do Registro e Controle de Medicamentos Veterinários” é promovido pelo Comitê das Américas de Medicamentos Veterinários da OIE (Camevet). “O objetivo é dotar os insumos da melhor qualidade possível para garantir segurança em relação à utilização nos animais e, conseqüentemente, na segurança alimentar”, diz o diretor substituto do Departamento de Defesa Animal, Ricardo Pamplona, que também preside o congresso.

Especialistas de governos e indústrias discutirão até quarta-feira (11/07) assuntos técnicos e operacionais para institucionalizar o funcionamento de escritórios encarregados pelo registro de medicamentos biológicos e farmacológicos dos países membros da OIE na América. Este processo resultará na melhoria dos produtos finais. “A modernização de instrumentos de controle, sempre sob critérios internacionais, e a harmonização setorial são fundamentais para o sucesso dos blocos econômicos como o Mercosul”, disse Rodrigues.

As atividades do seminário da OIE também incluem uma oficina da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), entre 12 e 14 de agosto, sobre avaliação de resíduos de medicamentos de uso veterinário em alimentos de consumo humano.

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Nathaniel Cintra disse:

    O maior entrave para exportar medicamentos brasileiros é a falta de normas e controle de qualidade. O primeiro item que é exigido é o GMP (Boas práticas de fabricação). O Brasil não tem esta norma ainda estabelecida nem para medicamentos humanos.

    Veja o caso de medicamentos para uso humano que cegam as pessoas, soro que mata durante hemodiálise, anticoncepcional de farinha, fábrica de mediamentos em galpoes na periferia, remédios falsos até para tratamento de câncer.

    Esta fala cria falsa perspectiva no mercado e nas pessoas que não entendem do ramo. Tem mais fundo político que comercial.

    Eu sou pecuarista e tambem trabalho para uma empresa de exportação de medicamentos com sede nos USA.