Uma proposta para racionalizar e simplificar as complicadas regras de sanidade animal na União Europeia (UE) recebeu o apoio informal dos membros do Parlamento europeu, da Comissão Europeia e dos governos nacionais em 1 de junho. A principal negociadora do Parlamento, Marit Paulsen, descreveu o resultado como “fantástico”. “O princípio mais importante é prevenir ao invés de curar”.
Paulsen vem trabalhando em questões de bem-estar animal há décadas. As medidas que foram acordadas pelo Parlamento e pelo Conselho de negociantes na segunda-feira se relacionam com doenças que são transmissíveis entre animais e pessoas, como febre aftosa, doença da língua azul e influenza aviária. Com 13,7 milhões de propriedades animais na UE, o valor da produção pecuária é de €156 bilhões (US$ 174,42 bilhões) por ano.
Paulsen disse que o acordo coloca a prevenção de doenças no centro: “Ele implica questões como biodiversidade, boas práticas de criação, alimentos, tecnologia e uso de medicamentos”. Ela disse que 70% de todas as doenças infecciosas são comuns entre animais e humanos.
Com essa proposta, um grande número de atos legais, alguns datados de 1964, serão racionalizados em uma só legislação. “Esse é um exemplo extremamente bom para legislação a nível de Europa. As pessoas que trabalham com animais, seja de produção, veterinários ou aqueles que trabalham em abatedouros, podem ler essa lei, porque ela é clara e compreensível”.
O texto agora precisa ser votado pelo comitê de agricultura do Parlamento. Ele também precisa ser aprovado pelo Parlamento como um todo”.
Fonte: Parlamento Europeu, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.