Protestos de caminhoneiros na Argentina continuam a atrapalhar as operações nas áreas portuárias de Rosário e Buenos Aires, segundo a agência Reuters.
Os caminhoneiros bloqueiam estradas com a alegação de que estão sendo afetados pela inflação no país. Eles pedem ajustes nos impostos pagos na atividade e redução nos valores de pedágios e combustíveis. A categoria deve se reunir hoje com o governo.
“Os protestos serão endurecidos. Os bloqueios de estradas vão aumentar nacionalmente”, afirmou Santiago Carlucci, chefe da organização de motoristas Tuda (Transportistas Unidos de Argentina) para uma rádio argentina, segundo a Reuters.
Nesta quarta-feira, cerca de 2 mil caminhões chegaram aos terminais de grãos em Rosário e Buenos Aires, metade do número normalmente registrado nesta época. Alguns trabalhadores de cargas no país não trabalham com temores de serem parados em bloqueios.
Esta é a segunda greve dos caminhoneiros argentinos nos últimos dois meses. Em dezembro, trabalhadores de processadoras da Argentina paralisaram suas atividades para protestar contra os baixos salários, mas houve negociação com as empresas.
Fonte: Valor Econômico.