O rebanho bovino dos EUA, após ter atingido o menor patamar das últimas cinco décadas no ano passado, deverá crescer 3 milhões de cabeças nos próximos 3 a 5 anos, de acordo com o Rabobank, que prevê também uma mudança do rebanho para novas áreas.
O Estado do Texas, tradicional produtor de gado nos Estados Unidos, mas afetado por severas secas, perde espaço. Já os Estados do Meio-Oeste, principal produtor de grãos do país, deverão ganhar espaço na bovinocultura. Esses estados são grandes fornecedores de matéria-prima para a alimentação do rebanho, reduzindo os custos dos pecuaristas.
O avanço da pecuária para essas regiões permitirá, ainda, um aumento dos pequenos confinamentos.
Outro fator favorável à criação de gado nessa região é a utilização dos produtos deixados pela industrialização do milho na produção de etanol, segundo o Rabobank.
A intensa queda do rebanho dos EUA ocorreu devido a seca nas principais regiões produtoras e à elevação dos custos da alimentação, provocada pela alta das commodities nos anos recentes.
Agora, com a queda atual das commodities, os custos de produção vão diminuir.
Fonte: Folha de São Paulo, adaptada pela Equipe BeefPoint.