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Reino Unido poderá ter relaxamento de regras contra EEB

A lei que visa proteger o Reino Unido contra a encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da ‘vaca louca’, que determina que praticamente toda a carne proveniente de bovinos de mais de 30 meses de idade fique fora da cadeia de alimentos humana há sete anos, deverá ser em breve relaxada, segundo informou o presidente da Agência de Padrão dos Alimentos (FSA), John Krebs. A medida foi introduzida em 1996.

Apenas um pequeno número de bovinos acima desta idade, de rebanhos selecionados, tem sido abatido e utilizado como alimento humano desde então, mas agora, a Inglaterra provavelmente seguirá os passos de outros países da União Européia (UE) e permitirá que animais de mais de 30 meses de idade sejam utilizados como alimento – desde que sua carcaça seja testada primeiro.

Os conselheiros do governo britânico estão revisando o futuro destas leis pela segunda vez, devido ao rápido declínio na epidemia. Krebs, que chefiou esta segunda revisão, enfatizou na semana passada que eles ainda não chegaram à uma conclusão, e nenhuma recomendação ainda foi feita ao governo. Porém, falando na conferência anual da União Nacional dos Produtores Rurais (NFU), ocorrida em Kenilworth, Warwickshire, ele disse que trinta meses não era um “número mágico”.

Desde a revisão feita em 2000, os controles feitos em toda a UE foram introduzidos. Outros países que permitem que animais mais velhos sejam utilizados como alimentos estão exigindo por lei o teste de animais de mais de 30 meses de idade. Alguns estão testando voluntariamente os animais de mais de dois anos de idade.

“A comissão está agora perguntando porque não adotamos o regime atualmente em vigor em toda a UE. Eles estão particularmente preocupados que apliquemos a lei da proibição aos animais de mais de 30 meses às importações de outros países, restringindo seu mercado de exportação para nós”.

A estimativa é de que a exclusão dos animais de mais de 30 meses de idade da cadeia de alimentos custe cerca de 400 milhões de libras esterlinas (US$ 638,76 milhões) por ano nos pagamentos aos produtores e no descarte de carcaças. A retirada de qualquer controle existente sobre a idade de abate dos animais – adicionando cerca de 800 mil bovinos ao processamento de alimentos – e a determinação de um regime de testes de EEB a estes animais deverá custar pouco mais de 40 milhões de libras esterlinas (US$ 63,87 milhões), de acordo com o estimado pela agência.

Na prática, o fim do limite de animais de mais de 30 meses pode ser feito. Krebs afirmou, no entanto, que mesmo se houver mudanças nas regras, é muito importante que a confiança do público seja mantida.

Em 20/02/03 – 1 Libra esterlina = US$ 1,5969
0,62621 Libra esterlina = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

Fonte: Guardian Unlimited, adaptado por Equipe BeefPoint

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