O Departamento de Meio-Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Department of Environment Food and Rural Affairs – Defra) do Reino Unido submeteu formalmente um documento à Comissão Européia dizendo que o país não deve mais ser considerado uma região de alto risco para encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”.
O documento, que fornece evidências estatísticas sobre o declínio da epidemia de EEB no Reino Unido, seguiu a decisão tomada em maio pela entidade responsável pela saúde animal internacionalmente – Organização Internacional de Epizootias (OIE) – de concordar em aumentar o limiar internacional para a categorização de riscos para EEB.
A decisão da OIE, se incorporada na legislação da União Européia (UE), poderia permitir que o Reino Unido tivesse seu status modificado de país de alto risco para risco moderado em um futuro próximo. Isso permitiria que os atuais controles nas exportações de carne bovina fossem modificados.
O ministro de Saúde Animal britânico, Bem Bradshaw, disse que o reconhecimento de menos casos de EEB na UE colocará o Reino Unido no mesmo patamar que outros países da UE, mas admitiu que ainda existem passos a serem dados. “A redução do status de risco do Reino Unido requer uma opinião formal da Autoridade Européia de Segurança Alimentar, o corpo científico de avaliação de riscos da UE, mudanças na legislação da UE e concordância dos outros Estados Membros. Mas estamos trabalhando para garantir as emendas o mais rápido possível”.
“Nós agora distribuímos informações estatísticas detalhadas à Comissão Européia, que mostram que a epidemia declinou suficientemente para que o Reino Unido seja classificado como país de risco moderado em 2003. Este é um território completamente novo para o Reino Unido, e nós teremos um grande número de obstáculos para ultrapassar. Entretanto, há consideráveis evidências que suportam nosso caso, e nós vamos querer ver um rápido progresso”.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint