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Relatório do USDA puxa preço do milho

Os dados divulgados na sexta-feira (12) pelo Departamento Americano de Agricultura (USDA) mostram uma queda de 1,7% na estimativa da produção local do grão em relação ao relatório de julho, que caiu de 312,13 milhões de toneladas para 306,65 milhões de toneladas. O resultado foi a alta de 5,6% nos contratos do milho com vencimento em dezembro, que fecharam cotados a US$ 5,63 o bushel, na Bolsa de Chicago (CBOT).

Os dados divulgados na sexta-feira (12) pelo Departamento Americano de Agricultura (USDA) mostram uma queda de 1,7% na estimativa da produção local do grão em relação ao relatório de julho, que caiu de 312,13 milhões de toneladas para 306,65 milhões de toneladas. O resultado foi a alta de 5,6% nos contratos do milho com vencimento em dezembro, que fecharam cotados a US$ 5,63 o bushel, na Bolsa de Chicago (CBOT). “O mercado estava esperando uma safra em níveis históricos. Com essa correção, o cenário muda e acaba gerando uma incerteza na produção real”, explica Leonardo Sologuren, diretor da Céleres.

O estudo acabou indo contra as expectativas do mercado”, acrescenta Pedro Colussi, analista da AgraFnp. Segundo informou, a expectativa era que o USDA levasse em consideração essa melhora no estado das lavouras americanas, o que não ocorreu. O diretor da Agrosecurity, Fernando Pimentel, não descarta futuras reduções nos números do USDA. Segundo disse, a redução de área para o milho verão no Brasil e a expectativa de menor uso de tecnologia devem pesar contra a expectativa de uma produção de 57 milhões de toneladas. No mundo, como já era esperado, a queda prevista na produção é de 0,9% – de 790,2 milhões de toneladas em 2007 para 782,9 milhões de toneladas neste ano.

Segundo informações do jornal Valor Econômico, os contratos de soja para novembro subiram 26 centavos de dólar na bolsa de Chicago, para US$ 12,02 por bushel. O estudo americano também reduziu a expectativa de produção local da soja em relação a julho. Os números recuaram de 80,9 milhões de toneladas para 79,8 milhões de toneladas (-1,3%). Pimentel diz que a alta da oleaginosa em Chicago foi motivada pelo milho. Já Colussi, da AgraFnp, acredita que o movimento foi motivado pelo relatório. A produção mundial de soja deverá ser 9% maior neste ano, saltando de 218,2 para 237,9 milhões de toneladas.

A matéria é de Roberto Tenório, publicada na Gazeta Mercantil, adaptada e resumida pela Equipe AgriPoint.

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