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Requerimentos de ferro para idosos – Parte 2

Ingestão e absorção de ferro

Ingestão de ferro por idosos

De acordo com os mais recentes estudos feitos com populações que não estão em instituições (7), a ingestão de ferro pelas pessoas diminui com o avanço da idade, mas as ingestões médias dietéticas de ferro da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição II (NHANES II) foram adequadas à quantidade diária recomendada de 10 mg por dia para os idosos norte-americanos (Tabela 1).

Em 1980, 22% da população de adultos que não estão em instituições dos EUA usavam suplementos de ferro (7). O consumo médio de suplementos de ferro pelas pessoas de pelo menos 65 anos de idade era de 15 mg/dia para homens e 18 mg/dia para mulheres.

Idosos residindo em instituições na região de Boston, nos EUA, supriam as recomendações diárias de ferro, com ingestões médias de 15 mg/dia para homens e 13 mg/dia para mulheres, somente com a dieta (25).

Similarmente, Garry et al. (17) registraram ingestões médias de 15 e 12 mg/dia para homens e mulheres, respectivamente, em uma residência comunitária de idosos. As ingestões médias através de suplementos dietéticos entre 50 idosos não vivendo em instituições e 51 idosos vivendo em instituições em Kentucky foi também acima da quantidade recomendada de 15 mg/dia para aqueles que moravam em instituições e de 16 mg/dia para aqueles que não moravam (26).

Os resultados de um estudo conduzido no Reino Unido (27) mostraram que as ingestões médias de ferro entre 20 idosos que viviam em casa estavam de acordo com as recomendações diárias, mas as ingestões entre 19 internos geriátricos eram aproximadamente 50% da quantidade recomendada. Esses dados sugerem que alguns idosos que vivem em instituições podem correr riscos de ter uma deficiência de ferro.

Tabela 1. Ingestão média de ferro pela dieta entre adultos norte-americanos não vivendo em instituições dos EUAa


aDados da referência 7; bNHANES = Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição; cNFCS = Pesquisa do Consumo Nacional Diário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Relação entre ingestão de ferro e status de ferro

Nos EUA, existe uma pequena relação entre a ingestão de ferro e os indicadores bioquímicos do status de ferro, exceto em crianças de 1 a 2 anos de idade (7). Esta observação foi suportada por estudos recentes feitos com idosos. Entre idosos aparentemente saudáveis de Quebec (82 pessoas de 65 a 89 anos), a ingestão de ferro pela dieta somada aos suplementos não foi significantemente associada com um aumento na ferritina sérica ou nos níveis de ferro do soro (28).

Entretanto, os níveis de ferritina do soro sangüíneo aumentaram à medida que aumentou o nível de proteína da dieta, enquanto o ferro do soro aumentou à medida que a ingestão de vitamina C aumentou. Similarmente, entre mulheres pós-menopausa (53 mulheres com idade média de 68 anos), não houve relação estatisticamente significante entre os estoques e a ingestão de ferro (29).

Garry et al. (29) postularam que existe um “ponto fixo” de estoques de ferro, sendo que esses estoques podem estar sob controle genético, dificultando o aumento dos estoques de ferro pelo aumento da ingestão pela dieta ou suplementos além do ponto fixo geneticamente determinado.

Excreção e absorção de ferro

Os principais determinantes do status de ferro são excreção e absorção de ferro. A partir de limitados dados disponíveis, pesquisadores concluíram que existem poucas evidências de que a excreção de ferro aumenta à medida que a pessoa envelhece (10,30). Mulheres idosas após a menopausa têm taxas médias de excreção de ferro similares às taxas de mulheres jovens que menstruam (10). Além disso, a quantidade diária recomendada de ferro para homens e mulheres de pelo menos 51 anos de idade é de 10 mg/dia, uma recomendação que assume que 10% do ferro dietético é absorvido (5).

O principal determinante da absorção de ferro é o status deste elemento, de forma que a absorção de ferro é inversamente proporcional com os estoques de ferro (5,7,9). Poucos estudos foram feitos para determinar os efeitos da idade na absorção de ferro (10). A tendência dos estoques de ferro de aumentarem com a idade (10) sugerem que o processo de envelhecimento por si só não prejudica a absorção de ferro. Isso não está inteiramente claro (30-35), entretanto, porque alguns pesquisadores descobriram que a absorção de ferro diminui com a idade (31), enquanto outros mostraram que a idade não influencia acentuadamente a absorção de ferro (32,33). Pesquisadores avaliam que as mudanças relacionadas à idade, como aumento dos estoques de ferro, especialmente em mulheres (10), decréscimo da secreção ácida gástrica (34) e o decréscimo da massa de tecido magro (30) podem causar mudanças secundárias na absorção de ferro em idosos.

Heme ferro versus ferro não heme

As duas formas de ferro presentes na dieta são o ferro heme e o ferro não heme ou inorgânico. Quarenta por cento do ferro presente nas carnes vermelhas, brancas e peixes é ferro heme, que é substancialmente mais biodisponível do que o ferro inorgânico (5,7,9). O restante do ferro das carnes e dos produtos lácteos e ovos, bem como o ferro presente em alimentos vegetais, é ferro inorgânico. O status de ferro do corpo influencia a absorção das duas formas de ferro da dieta, enquanto fatores inibitórios e estimulantes da dieta influencia primariamente a absorção do ferro não heme (5,7,9).

Ferro heme, dietas vegetarianas e os riscos de deficiência de ferro

Em um estudo com 219 idosos não vivendo em instituições, Koehler et al. (36) mostrou que, à medida que a idade aumenta, o consumo total de carnes vermelhas, brancas e peixes diminui entre os homens e mulheres. As ingestões de ferro de carnes (vermelhas, brancas e peixes) diminuíram de 2,7 mg/dia para mulheres com idade de 75 anos ou menos para 1,9 mg/dia para mulheres com idade de 76 anos ou mais; para homens com 75 anos ou menos, essas ingestões caíram de 3,4 mg/dia para 3,0 mg/dia para homens com 76 anos ou mais.

As carnes contêm o ferro heme, que é altamente biodisponível (7,36). A importância de incluir carnes vermelhas na dieta tem sido mostrada em mulheres jovens (37). Existe uma preocupação de que a restrição na ingestão de carnes possa prejudicar o status de ferro entre as pessoas de todas as idades. O status de ferro foi examinado em idosos aparentemente saudáveis de 65 anos ou mais da Holanda que consumiam uma dieta vegetariana, excluindo carnes vermelhas, brancas e peixe (38,39).

Os idosos que consumiam dieta vegetariana (44 pessoas) tinham menores concentrações de hemoglobina, ferro sérico, saturação de transferrina e ferritina sérica do que aqueles que eram onívoros (539 pessoas).

As concentrações de ferritina sérica em homens vegetarianos e não vegetarianos eram de 32 µg/L e 98µg/L, respectivamente, e em mulheres eram de 50µg/L e 72 µg/L, respectivamente. Concentrações de ferritina que indicam uma severa depleção de ferro (<12µg/L) foram encontradas em 18% dos homens vegetarianos e 9% das mulheres vegetarianas. Essas marcadas diferenças nas concentrações de ferritina sérica ocorreram apesar de os vegetarianos serem cerca de 10 anos mais velhos do que os não vegetarianos, terem ingestões 45% maiores de ácido ascórbico (que aumenta a absorção do ferro não heme) e terem ingestões um pouco maiores de ferro (13,7 mg/dia e 13,1 mg/dia em homens vegetarianos e não vegetarianos, respectivamente; 12,2 mg/dia e 11,4 mg/dia em mulheres vegetarianas e não vegetarianas, respectivamente). Outro fator que pode estar associado com o baixo status de ferro nos vegetarianos é sua ingestão dietética de fibras de aproximadamente 30 g/dia, que foi 35-50% maior do que a dos não vegetarianos. O fitato, em particular, pode limitar a biodisponibilidade de ferro, apesar de ter sido postulado que o ácido ascórbico, as carnes e a degradação do fitato durante o processamento dos grãos podem superar os efeitos inibitórios do fitato na biodisponibilidade de ferro (40). Setenta e três por cento das pessoas do estudo foram vegetarianas por mais de 45 anos. Além disso, apesar de somente um limitado número de vegetarianos ter sido examinado e a significância estatística não ter sido registrada, esses dados sugerem que a adesão a uma dieta vegetariana por um longo período pode aumentar os riscos da depleção de ferro com o avanço da idade. Influência do status de ferro nas funções dos órgãos e em doenças

Ferro e cérebro

Uma revisão feita por Beard et al. (41) mostrou que o ferro é crítico para a função neurológica normal e mudanças no metabolismo do ferro no cérebro podem ocorrer em certas doenças neurológicas, incluindo Doença de Alzheimer.

Em um estudo, 28 pessoas com mais de 60 anos, foi mostrada uma relação entre indicadores do status de ferro e certas medidas do eletroencefalograma (42). Desta forma, existe um interesse considerável no papel do ferro na função do cérebro com o envelhecimento.

Menores concentrações de transferrina, mas maiores níveis de ferro, foram encontrados nos tecidos cerebrais de pacientes com Doença de Alzheimer (41,43). Entretanto, mudanças nas proteínas reguladoras do ferro resultam mais provavelmente em marcadas mudanças neuropatológicas observadas em pacientes com Doença de Alzheimer.

Ferro e sistema imune

O status de ferro e o processo de envelhecimento podem ambos afetar a imunidade (45-50). A função imunológica apresenta um declínio gradual com o avanço da idade, apesar de Chandra (47) enfatizar que nem todos os idosos têm sistemas imunes deprimidos. As mudanças observadas em idosos incluem decréscimo no número de células tronco da medula óssea, danos na geração de células B, menor resposta de hipersensibilidade cutânea retardada, menor contagem de linfócitos T circulantes, menos resposta mitogênica e antigênica dos linfócitos, decréscimo nas imunoglobulinas G (IgG) do soro sangüíneo, mas aumento das imunoglobulinas A (IgA) no soro, decréscimo na produção de interleucina 2 (descrita por Morgan (55), é um hormônio polipeptídico produzido pelas células T ativadas, cuja maior função é a indução da proliferação das células T, além de ter um complexo papel imunorregulador) e menor atividade das células natural killer (NK) (47).

Apesar de um excesso de ferro poder contribuir com um crescimento bacteriano e aumento do risco de infecções (51), animais com deficiência de ferro demonstram imunidade prejudicada, e acredita-se que a ingestão dietética adequada de ferro é necessária para um funcionamento normal do sistema imune (45-47,50). Tanto a imunidade celular como a humoral são afetadas pela deficiência de ferro (45-49). Foram registradas reduções nas contagens de linfócitos T circulantes, alteração na resposta mitogênica de linfócitos T e alteração na resposta de hipersensibilidade cutânea retardada em humanos com deficiência de ferro (46,49,50). Além disso, a atividade das células NK também pode ser reduzida com a deficiência de ferro (46).

As concentrações de imunoglobulinas circulantes parecem não declinar com a deficiência de ferro em humanos ou ratos. Entretanto, estudos têm demonstrado respostas anormais de imunoglobulinas a antígenos e uma produção reduzida de interleucina 1 em ratos com deficiência de ferro, uma descoberta que pode ter implicações em humanos (45,46,48,49). A menor produção de interleucina 1 foi registrada em roedores (46) e crianças (52) com deficiência de ferro.

Alguns pesquisadores sugerem que algumas mudanças no sistema imune associadas com o envelhecimento em idosos aparentemente saudáveis podem ser resultado de uma depleção de nutrientes não diagnosticada (47,53).

Goodwin e Garry (54) compararam a resposta imunológica de idosos saudáveis com concentrações normais ou baixas de 10 nutrientes, incluindo o ferro. Eles descobriram que não há associação entre baixo nível de ferritina sérica e resposta de hipersensibilidade cutânea retardada, contagem de linfócitos, complexos imunes circulantes ou auto-anticorpos. Similarmente, eles descobriram que não há relação entre o status do sistema imune e outros nutrientes estudados. Eles concluíram que uma deficiência nutricional sutil não afeta significantemente a imunidade celular em pessoas idosas. Entretanto, Chandra (47,53) estudou a resposta imune em pessoas idosas saudáveis recebendo suplementos com quantidades recomendadas de vitaminas e minerais ou calorias adicionais. As pessoas que receberam suplementos aumentaram o número de células T e células NK, melhoraram a estimulação linfocitária induzida por mitógenos e a resposta de hipersensibilidade cutânea retardada, aumentaram a produção de interleucina 2 e a liberação de seus receptores, e melhoraram a atividade das células NK ou a resposta de anticorpos à vacina contra influenza.

Chandra (53) também encontrou uma correlação significante entre ferritina sérica e atividade das células NK após a suplementação.

Sumário

Maiores entendimentos sobre os requerimentos de ferro em pessoas idosas precisam de mais pesquisas sobre métodos para avaliar o status de ferro e para distinguir a deficiência de ferro da anemia.

O ferro é essencial para vários processos fisiológicos, particularmente no funcionamento do sistema imune, que mostra declínio relacionado com o avanço da idade. É necessário identificar a ingestão ótima de ferro para reduzir os riscos para deficiência deste elemento, sem aumentar desnecessariamente a carga do mesmo pelo organismo.

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