A campanha de vacinação dos rebanhos bovino e bubalino contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte foi prorrogada até o dia 30 de novembro. A convocação para que os criadores aplicassem a segunda dose anual da vacina teve início em 1º de outubro, com previsão de durar um mês, mas o encerramento da campanha já sofreu dois adiamentos devido à falta da vacina no mercado.
Com mais 15 dias de prazo, a Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária espera que a meta de vacinar pelo menos 90% dos animais seja cumprida. Atualmente 14 estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste estão em campanha pela erradicação da aftosa. Segundo o secretário adjunto de Agricultura e Pecuária, Rodrigo Melo, o rebanho potiguar bovino e bubalino, no início do ano, era de 700 mil cabeças. Como a época atual é a da entressafra, quando o gado de corte já foi abatido, estima-se que o rebanho tenha diminuído em cerca de 25%. É necessário que o rebanho seja imunizado para se possa decretar área livre da aftosa no Estado. Para isso, é preciso uma média de 5 anos de vacinação ininterrupta, mas, se a vacinação for eficiente, o prazo para chegar à área livre pode diminuir. Há dez anos não se registra nenhum foco de febre aftosa no Rio Grande do Norte e, durante este tempo, foram encontrados poucos casos isolados.
Atualmente, são considerados estados livres de febre aftosa com vacinação: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Aloísio Pontes), adaptado por Equipe BeefPoint