O ministro da Agricultura , Roberto Rodrigues elogiou a decisão do CMN de autorizar as entidades fechadas de previdência privada à adquirir títulos da área rural, como certificados de direitos creditícios para o agronegócio (CDA), letras de crédito do agronegócio (LCA) e certificados de recebíveis do agronegócio (CRA).
“É uma decisão importantíssima porque lançamos esses papéis no começo do ano, como uma fonte de financiamento para o setor. Agora, essa fonte de financiamento para a agricultura ganha nova força e alavancará o mercado desses títulos”, comemorou com otimismo.
“O processo de aprovação do CMN andou mais rápido do que eu esperava e estou muito contente”, afirma. O ministro participou de reuniões em Buenos Aires, que envolveram o Mercosul.
Os papéis da área rural deverão estar enquadrados nas aplicações de renda fixa. As LCAs têm limite máximo de aplicação de 20% dos recursos dos planos de benefícios das entidades. Os outros dois títulos terão limite entre 2% e 5%, dependendo da classificação de risco do crédito como baixo, médio e alto. Os fundos de pensão também foram autorizados pelo CMN a fazer operações de empréstimos de títulos e valores mobiliários de renda fixa de sua propriedade.
A autorização que os fundos de pensão receberam do CMN, na semana passada, será estendida, num segundo momento, para as entidades abertas de previdência privada e seguradoras, submetidas à fiscalização da Susep.
Fonte: Estadão/Agronegócios (por Marina Guimarães), adaptado por Equipe BeefPoint