Visando garantir ações preventivas e de indenizações em caso de ocorrência sanitárias como surgimento de aftosa, foi criado no RS o Fundesa (Fundo Estadual de Desenvolvimento e Defesa Sanitária). Resultante de uma parceria público-privada, o fundo receberá contribuição mensal de valor estabelecido de acordo com as cadeias de carne, leite ou ovos.
A expectativa do presidente do órgão, Rogério Kerber, é arrecadar cerca de R$ 3 milhões por ano, apesar da contribuição ser voluntária. Os recursos serão creditados em contas individuais de cada cadeia produtiva, segundo matéria do Estadão/Agronegócios.
O fato de ser privado atende à recomendação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), citou Kerber, em notícia do Diário Popular, para que possa responder de forma mais rápida às emergências.
De acordo com o deputado estadual Jerônimo Goergen (PP), articulador do fundo na Assembléia Legislativa e também junto às entidades e governo, o Fundesa não irá substituir o Fesa. “O fundo privado não inviabilizará a permanência do Fesa, que é público”, ressaltou.