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RS: estado debate desenvolvimento e certificação da carne orgânica

O Grupo de Trabalho (GT) da Carne Orgânica, criado pelo Plano RS Sustentável para atuar no desenvolvimento e certificação da carne orgânica no Rio Grande do Sul, reuniu, nesta terça-feira (19), produtores, chefs de cozinha, profissionais de assistência técnica e de certificação de orgânicos e pesquisa. Unir ações, como propiciar extensão técnica aos que desejam adotar essas práticas, organizar o abate certificado e auxiliar na promoção e comercialização, foram alguns dos assuntos debatidos durante almoço no Galpão Crioulo do Palácio Piratini.

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O coordenador do plano Rio Grande do Sul sustentável, Francisco Milanez, esclareceu dúvidas sobre o projeto e fez um comparativo entre o consumo de carne convencional e orgânica.

“Quando se consome uma carne convencional, se consome carrapaticidas altamente tóxicos que estão no corpo do animal, vermicidas, antibióticos, além do cortisol e outros hormônios do estresse. Já o animal que produz a carne orgânica tem uma alimentação natural, é criado solto, com liberdade de passear, brincar e ter sombra. Esse animal é um animal feliz, bem alimentado e sem agrotóxicos no sangue”, disse ele.

De acordo com Milanez, o atual padrão de produção e consumo tem trazido sérios problemas de saúde pública, como doenças degenerativas, obesidade infantil e adulta, e reduzido, de forma intensa, a qualidade de vida.

O Plano Rio Grande do Sul Sustentável é composto por representantes de 12 órgãos de governo e possui quatro eixos de orientação: ser ambientalmente sustentável; socialmente justo; economicamente viável e culturalmente respeitoso.

A Coordenadora da Câmera Setorial da Carne da Secretaria da Agricultrura, Anna Isabel Suñé, observou: “A gente tem absoluta convicção de que o caminho é esse. O Rio Grande do Sul tem um rebanho que se mantém nos últimos 10 anos em torno de 14 milhões de cabeças, não existe grandes perspectivas de aumento, e temos que agregar valor à carne que temos aqui, de qualidade, sabor diferenciado, garantido pelas raças europeias, e especialmente pelo ambiente que é valorizado no mundo inteiro”.

Fonte: estado.rs.gov.br, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

2 Comments

  1. Marcelo Alcantara Whately disse:

    Anna Suñe, grande profissional.

    Já os argumentos do coordenador do plano…

  2. PATRICIA JACINTHO DE PAULA disse:

    Sou pecuarista e quero iniciar uma produção de organicos: agricultura e pecuaria na região de Rio Verde, Goias. Gostaria de contatos com este grupo para conhecer mais sobre esta realidade e começar a construir um network com produtores técnicos frigorificos e associações da produção organica.