RS: preço da carne não deve cair

Ao contrário do que disse o diretor do frigorífico Mercosul, Mauro Pilz, de que o preço dos cortes especiais da carne caiu 20% após o embargo europeu, o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes Frescas e Congeladas (Sindicarnes), Marcos Lunardeli, garantiu que os preços não deverão cair. Segundo ele, a manutenção dos preços no mercado gaúcho pode ser justificada pela falta de matéria-prima.

Ao contrário do que disse o diretor do frigorífico Mercosul, Mauro Pilz, de que o preço dos cortes especiais da carne caiu 20% após o embargo europeu, o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Carnes Frescas e Congeladas (Sindicarnes), Marcos Lunardeli, garantiu que os preços não deverão cair.

Segundo ele, a manutenção dos preços no mercado gaúcho pode ser justificada pela falta de matéria-prima. “Falta carne no Rio Grande do Sul, por isso, mesmo que o produto represe a tendência é de manutenção do equilíbrio entre preços e o possível excedente, e os consumidores gaúchos não devem ter grandes vantagens em termos de redução”, ponderou em reportagem do Jornal do Comércio/RS.

Para o presidente do Sindicato da Indústria de Carne (Sicadergs), Ronei Lauxen, ainda é muito cedo para saber se o embargo terá alguma repercussão significativa no estado.

O único corte que tem apresentado redução no preço é a costela, que desde janeiro caiu 20% no varejo devido ao aumento da oferta, já que o governo autorizou a entrada do produto de outros estados. O preço da costela no RS é tradicionalmente mais alto que nos demais estados.

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