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RS: programa Melhor Carne criará Instituto e Fundo da Carne

Na opinião da coordenadora da Câmara Setorial da Carne, Anna Suñe, o avanço é concreto. “Hoje já não estamos discutindo mais se vamos ou não implantar o Instituto da Carne e o Fundo, mas sim como implementar”, finalizou.

O programa Melhor Carne, para valorização da carne gaúcha, deu um importante passo nesta terça-feira (18). Em reunião da Câmara Setorial da Carne, representantes dos variados segmentos da cadeia produtiva concordaram majoritariamente com a proposta de criação de um instituto privado e um fundo público que executariam e financiariam, respectivamente, os projetos e políticas que integrarão o programa.

O programa vem sendo trabalhado desde julho do ano passado, quando houve o planejamento estratégico da Câmara Setorial e ocorreu a criação de grupos de trabalho para apresentar idéias de formatação da iniciativa. O objetivo é aumentar a produção da carne de qualidade do Rio Grande do Sul, visando a conquista dos melhores mercados e, em conseqüência, uma maior remuneração para o produtor e geração de mais divisas para a economia gaúcha.

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, embora ainda existam alguns pontos que precisam ser melhor debatidos, foi possível perceber que há consenso com relação ao formato do programa. Na opinião da coordenadora da Câmara Setorial da Carne, Anna Suñe, o avanço é concreto. “Hoje já não estamos discutindo mais se vamos ou não implantar o Instituto da Carne e o Fundo, mas sim como implementar”, finalizou.

Os representantes dos produtores e da indústria concordaram em contribuir com o financiamento de ações (como a manutenção do sistema de identificação individual do rebanho, implementação de assistência técnica e promoção da carne gaúcha), mas querem discutir os percentuais e são contrários que estes recursos sejam depositados no caixa único do Estado.

O presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, afirmou que a indústria da carne está disposta a destinar contribuição para a formação do fundo, desde que na mesma proporção dos produtores, mas não se dispõe a arrecadar a contribuição destes para repasse posterior. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, disse que a ideia apresentada é boa, mas que há necessidade de se debater a gestão dos recursos.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio – RS, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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