A Rússia advertiu que poderá ampliar a lista negra de empresas brasileiras que não podem exportar carne após a restrição imposta em 15 de junho, segundo informações desta quarta-feira (22/06) da imprensa russa. "No caso de o Brasil não adotar com rapidez possíveis garantias de controle efetivo sobre a qualidade da produção destinada à Rússia, limitaremos as provisões (de várias empresas) de mais três estados (brasileiros)", declarou Sergei Dankvert, chefe da Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia (Isar).
A Rússia advertiu que poderá ampliar a lista negra de empresas brasileiras que não podem exportar carne após a restrição imposta em 15 de junho, segundo informações desta quarta-feira (22/06) da imprensa russa.
“No caso de o Brasil não adotar com rapidez possíveis garantias de controle efetivo sobre a qualidade da produção destinada à Rússia, limitaremos as provisões (de várias empresas) de mais três estados (brasileiros)”, declarou Sergei Dankvert, chefe da Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia (Isar).
No início de junho, a Rússia anunciou a proibição de importações de carne e produtos de carnes de 89 empresas de três estados brasileiros: Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná.
A inspeção de carnes realizada neste ano no Brasil revelou inúmeras deficiências no funcionamento dos serviços veterinários do país, afirmou então Alexei Alexeyenko, o porta-voz da Isar. As empresas sancionadas não realizaram nos últimos três anos comprovações da presença de mercúrio, pragas e dioxinas na produção, explicou Alexeyenko.
O Brasil é um dos principais fornecedores de carne à Rússia, com 45% bovina, 35% das importações de carne suína, e 19% de aves, pelos dados do Instituto de Marketing Agrícola de Rússia. No momento do anúncio da proibição, 236 empresas brasileiras exportavam carne à Rússia.
As titulares da Agricultura dos países vão abordar a situação durante uma cúpula agropecuária que ocorre em Paris, informa a agência russa.
As informações são do Globo Rural, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.