O Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) pediu 15 dias para se manifestar sobre a última negociação para acabar com o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Desde segunda-feira (4), missão brasileira comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, manteve, em Moscou, reuniões com autoridades russas para tentar reverter a situação de embargo, em vigor desde 15 de junho.
O Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) pediu 15 dias para se manifestar sobre a última negociação para acabar com o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Desde segunda-feira (4), missão brasileira comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, manteve, em Moscou, reuniões com autoridades russas para tentar reverter a situação de embargo, em vigor desde 15 de junho.
“O Brasil respondeu a todos os questionamentos e os russos, de posse das informações, pediram 15 dias para nos dar um retorno”, informou o Ministério da Agricultura.
No final da semana passada, o ministro Wagner Rossi já havia adiantado que, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, apenas 140 estariam na lista entregue pelos representantes do governo brasileiro ao Rosselkhoznadzor. Os demais terão que se adaptar às exigências.
Na ocasião, Rossi criticou a má qualidade das traduções, para o idioma russo, dos documentos encaminhados pelo Brasil. Segundo o ministro, os erros de tradução foram objeto de uma reclamação pessoal endereçada a ele pelo diretor do Rosselkhoznadzor, Sergey Dankvert. As falhas de tradução podem ter atrasado a avaliação das respostas brasileiras aos questionamentos da autoridade russa.
A matéria é de Danilo Macedo e Nádia Franco, da Agência Brasil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Pois é… a culpa agora é da "equipe de tradutores"…
E os 70 que deixaram a lista dos habilitados a exportar? também seria por culpa dos "tradutores"?
Continuamos fingindo que o problema não existe, continuamos fazendo falsas promessas, e fingindo que acreditamos que as cumpriremos…
Em 03/06/2011: Abiec diz que não há base técnica para embargo russo.
Até o momento ainda não nos mostraram as reclamações dos Russos, e já se passaram 34 dias da notícia sobre o tal embargo… Será que, ainda não nos mostraram as tais reclamações pelas mesmas não estarem bem "traduzidas"?
E o tempo vai passando, e sucessivos "tours" se repetem… com nosso rico dinheirinho.
O importante era "AGIR ANTES DE TER QUE REAGIR".
Difícil é ver o comentário de que não conseguimos responder na altura do entendimento de um cliente tão importante para o nossos produto. Não conseguem entender nossas respostas traduzidas.
Os produtores estão segurando o prejuízo mais uma vez. Essa notícia do embargo segurou o preço do boi gordo. A @ do boi era para estar sendo vendida a mais de R$ 100,00 hoje.
Fazendo contas simples, 1000 bois de 18 @ = 18.000 @ * R$ 90,00 (preço de hoje) = R$ 1.620.000,00 . A mesma conta com o preço da @ à R$ 100,00, 1000 bois * 18 @ = 18.000 @ * R$ 100,00 = R$ 1.800.000,00. Diferencinha de R$ 200.000,00. Perda de 250 bezerros na reposição de qualidade.
Caro Roberto, será que você não percebeu que esse povo do governo não sabe ler? Provavelmente tambem não sabe fazer contas( as da matematica), porque, fazer de conta que não tem problema e que eles não sabem o que está acontecendo, isso eles sabem. De acordo com os comentários deles, os pobres do Brasil não estão perdendo nada, nem os sem terra, só os "ricos", que, por acaso, são todos os produtores do Brasil. É neste cenário que tentamos produzir alimentos, riquezas, EMPREGOS e outras coisas mais. Você acha que dá? Sinceramente, acho que teremos que aderir a Raul Seixas e "alugar o Brasil" (o que sobrou pelo menos), porque, o que dava pra vender, já foi vendido, a Amazônia já está sob controle dos "Gringos".
é o famoso toma-lá-dá-cá, troca de favores, rabo preso, protecionismo e tantas outras colocações que se for enunciar preciso de horas aqui. será que teremos que chegar ao mesmo ponto em que os Gregos e Espanhóis chegaram? ir para as ruas(o melhor seria na esplanada dos ministérios né) e promover um quebra-quebra?