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Sadia antecipa investimento de R$ 308 milhões

A Sadia decidiu antecipar para 2009 a segunda etapa de investimentos na sua nova fábrica de Lucas de Rio Verde, em Mato Grosso, prevista inicialmente para 2010. Em entrevista ao jornal Estado de SP, o presidente do Conselho de Administração, Walter Fontana Filho, diz que a Sadia investirá R$ 308 milhões na unidade em 2009.

A Sadia decidiu antecipar para 2009 a segunda etapa de investimentos na sua nova fábrica de Lucas de Rio Verde, em Mato Grosso, prevista inicialmente para 2010. Em entrevista ao jornal Estado de SP, o presidente do Conselho de Administração, Walter Fontana Filho, diz que a Sadia investirá R$ 308 milhões na unidade em 2009. Esses recursos se somarão aos R$ 800 milhões de investimentos iniciais, usados na construção da fábrica, que deverá entrar em operação dentro de dois meses.

Fontana diz que a iniciativa é uma resposta à falta de ofertas de boas empresas para comprar, a bons preços. “Poucas empresas despertam nosso interesse, e as que interessam não estão à venda e seriam muito caras”, afirma. No ano passado, a Sadia investiu em várias compras no mercado interno, como a Goiaves, a Big Foods e a Excelsior Alimentos.

Fontana diz que a opção nesse momento é pelo crescimento orgânico. A companhia está investindo em Pernambuco e na Rússia com projetos semelhantes ao de Lucas do Rio Verde.

Para os próximos anos, a Sadia tem como desafio reagir ao avanço da Perdigão, que comprou a Eleva, e a ultrapassou como a maior empresa do setor no Brasil.

A Sadia decidiu instalar sua segunda fábrica no exterior em Abu Dhabi, no Oriente Médio. Assim como a primeira unidade da Sadia no exterior, construída na Rússia no ano passado, a fábrica do Oriente Médio produzirá 50 mil toneladas de industrializados de frango e bovinos. O Oriente Médio é o maior mercado de exportação da Sadia e representa 26% das vendas externas da companhia – cerca de R$ 1,2 bilhão por ano.

A Sadia tem interesse em atender a China, mas teria dificuldades para enviar matéria-prima para o país devido às barreiras comerciais. As fábricas da Rússia e do Oriente Médio serão abastecidas por produção brasileira.

A reportagem é de Natália Gomez, para o jornal Estado de SP, resumida e adaptada por Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. walterlan rodrigues disse:

    Eu fico muito contente em ler que determinados setores da agropecuária vão indo bem. Está de parabéns a suinocultura e a avicultura em seu processo de integração da cadeia produtiva, que conseguiu unir produtor e indústria como verdadeiros parceiros e desenvolveram um trabalho sério e competente na busca de mercados. Infelizmente a pecuária ainda não encontrou o seu caminho, não apareceu até o presente momento nenhuma liderança que coseguisse colocar ordem na casa. A nossa grande realidade é que em vez de termos parceiros temos inimigos. Cada um querendo ganhar em cima do prejuizo do outro. Quando nosso gado está gordo enfrentamos o pior momento da atividade. A colheita (abate) deveria ser momento de alegria e o que acontece é o inverso. Temos a preocupação com a limpeza do frigorífico, ficamos na dúvida enquanto não recebemos o pagamento e assim vão as nossas preocupações. Acho que deveria chegar a hora de surgir empresas que promovessem está integração e toda a cadeia produtiva da pecuária pudesse ficar satisfeita.