O governo da Santa Catarina quer manter a presença do exército na fronteira do Estado com a Argentina, que completou 4 meses no último sábado. Segundo o departamento de Relações Públicas do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizada de São Miguel do Oeste, a operação de vigilância e patrulhamento da fronteira continuará sem interrupção, até que a unidade receba ordem para supender a missão.
Segundo o governo catarinense, somente quando a erradicação da febre aftosa na Argentina for comunicada, através do Ministério da Agricultura, as barreiras de vigilância serão desmontadas. O governador do Estado, Esperidião Amin, já encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa, solicitando a continuidade da missão.
Barreiras
O Exército está com efetivo que varia em torno de 50 a 100 homens, nos 100 quilômetros de fronteira com a Argentina. Três bases operacionais foram montadas em Dionísio Cerqueira, São José do Cedro e Itapiranga. Em Itapiranga, o Exército também controla a balsa que liga o município à cidade gaúcha de Barra do Guarita. O efetivo é substituído a cada semana, em sistema de rodízio. A operação reúne também fiscais da Cidasc e Ministério da Agricultura, além da Polícia Militar.
Além de três barreiras na fronteira com a Argentina, a Cidasc tem 13 barreiras na divisa com o Paraná e 13 com o Rio Grande do Sul. Os carros provenientes de áreas de risco passam por um trabalho de desinfecção antes de entrar no Estado.
Fonte: Diário Catarinense (por Darci Debona), adaptado por Equipe BeefPoint