No início de fevereiro Santa Catarina retomará os embarques carne suína para o Chile. Há cerca de seis meses, os chilenos habilitaram duas fábricas do Estado, mas apenas agora as empresas fecharam vendas ao país. A habilitação pelo Chile, só ocorreu porque Santa Catarina é reconhecida como livre de aftosa sem vacinação pela OIE.
No início de fevereiro Santa Catarina retomará os embarques carne suína para o Chile. Há cerca de seis meses, os chilenos habilitaram duas fábricas do Estado, mas apenas agora as empresas fecharam vendas ao país. A habilitação pelo Chile, só ocorreu porque Santa Catarina é reconhecida como livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), uma exigência do país andino.
Os primeiros negócios ainda envolvem pequenos volumes. A Aurora embarcará 50 toneladas de carne suína de sua unidade de Joaçaba para Santiago. A própria cooperativa reconhece que a operação “é mais simbólica do que propriamente econômica”. De qualquer forma, exportar para o Chile pode credenciar a carne suína de Santa Catarina a entrar em outros mercado, afirma o diretor comercial da Aurora, Leomar Somensi.
Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), observa que o Chile tem potencial de importar cerca de 25 mil toneladas por ano do Brasil, volume importado pela Argentina em 2008. “A venda para o Chile também é importante para diversificar as exportações”.
Hoje, o Brasil ainda depende muito do mercado russo, que respondeu por 43% das exportações totais de carne suína (529,4 mil toneladas) em 2008.
A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.