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Secches deixa a presidência da Perdigão em outubro

O atual diretor geral da unidade de negócios da Perdigão, José Antonio Fay, assumirá a presidência da empresa com a saída de Nildemar Secches em 30 de outubro, que ficará apenas responsável pela presidência do Conselho de Administração da empresa. No primeiro trimestre deste ano a empresa obteve crescimento de 59,5% no faturamento em relação ao mesmo período de 2007, puxado pela alta no consumo mundial de alimentos e pelas aquisições realizadas no último ano.

O atual diretor geral da unidade de negócios da Perdigão, José Antonio Fay, assumirá a presidência da empresa com a saída de Nildemar Secches em 30 de outubro, que ficará apenas responsável pela presidência do Conselho de Administração da empresa.

Os dois executivos trabalharão em dupla até lá, período no qual Fay será apresentado às demais áreas da Perdigão e outro executivo será escolhido para substituí-lo. “É o sonho de qualquer executivo assumir uma empresa desse porte. Existem os desafios de manter o crescimento, mas é muito melhor guiar um transatlântico do que um bote fazendo água”, disse Fay.

“O importante numa sucessão é que haja uma relação de confiança, que no nosso caso é muito forte”, comentou Secches.

Fay pretende seguir o planejamento estratégico escrito a quatro mãos para a empresa, que vai de 2008 até 2015. Mesmo que não fique no cargo durante todo o período, pois a política da Perdigão promove um giro de executivos quando eles completam 60 anos e 11 meses; Fay tem 54. “Tenho 6 anos para fazer algo próximo do que o Secches fez”, disse ele em reportagem de Ana Paula Lacerda, do jornal O Estado de S.Paulo.

No primeiro trimestre deste ano a empresa obteve crescimento de 59,5% no faturamento em relação ao mesmo período de 2007, puxado pela alta no consumo mundial de alimentos e pelas aquisições realizadas no último ano. A receita bruta subiu de R$ 1,78 bilhões para R$ 2,8 bilhões.

As vendas no mercado interno cresceram 69%, alcançando R$ 1,74 bilhão, com incremento de 31% nos volumes de carnes e 197% em produtos lácteos. No mercado externo, chegaram a R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 46,7%, com destaque para o Oriente Médio e a Ásia.

Entretanto, a margem de lucros teve redução de 5,2%. “O custo de produção de alimentos processados subiu 11% no trimestre e por enquanto repassamos apenas 4%”, informou o atual presidente.

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