Bois em fazenda de confinamento de gado bovino Vera Cruz Agropecuária, na cidade de Goianésia, Goiás. Imagem produzida para a matéria sobre fazendas de confinamento de gado bovino. Goianésia - Brasil - 12/06/2008. Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo.
A participação da terminação de bovinos em sistemas intensivos e semi-intensivos devem ter crescimento expressivo na próxima década. Segundo projeções do Rabobank, os sistemas de confinamento e semiconfinamento devem responder por 32% dos bovinos abatidos no país até 2026.
O semiconfinamento deve responder pela maior parte desse percentual, 19%, enquanto o confinamento terá a participação de 10% no total de animais abatidos.
Conforme levantamento do banco, em 2016, esses sistemas foram responsáveis por 21% dos abates de bovinos do Brasil, sendo 11% do semiconfinamento e 10% do confinamento.
Outro processo que deve crescer é a suplementação a pasto e os sistemas de integração lavoura-pecuária. Hoje, eles representam 7% dos animais abatidos. A expectativa do Rabobank é que alcancem 13% nos próximos dez anos.
Com isso, a taxa de lotação também deve crescer, saindo dos atuais 1,1 animal por hectare para 1,3 animais/ha em 2026. A adoção de tecnologias e intensificação deve reduzir o número de cabeças terminadas em sistemas extensivos. A estimativa é de que hoje 72% das cabeças abatidas venham desse sistema. Em dez anos, essa participação deve ser de 55%.
Fonte: Portal DBO, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.