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29 de agosto de 2008

Ser Pecuarista na Amazônia ou simplesmente Amazônida não é fácil!

Ser pecuarista na Amazônia não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente agora que os governos os elegeram como "bola da vez".

Ser pecuarista na Amazônia não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente agora que os governos os elegeram como “bola da vez”.

Há alguns dias atrás um amigo, do Pará, que tem uma empresa de engenharia e também é pecuarista, queixando-se me disse:

– Gil não agüento mais tanta pressão, é o governo, o trânsito, os clientes, os operários e tudo mais, acho que vou largar tudo e mudar-me para a minha fazenda e dedicar-me a cuidar dos bois!

Ao que respondi de imediato,

– Amigo vá com calma, verifique primeiro se a fazenda ainda é sua ou se algum dia já foi sua.

Essa é a triste realidade do Estado do Pará, vários movimentos, autodenominados de “sem terras”, invadem quase que diariamente as propriedades rurais.

Fala-se muito em desenvolvimento sustentável, contudo às vezes é muito difícil passar das idéias às ações. Tomemos como exemplo o Estado do Pará. Durante quase duas décadas o ITERPA, Instituto de Terras do Pará, deixou de emitir títulos de terra, não reconhece os títulos emitidos por cartórios antigos e ignora a propriedade de terras cuja posse, muitas vezes, ultrapassa 70 anos. A falta de títulos de propriedade emitidos por órgão competente enseja uma série de problemas, as terras ficam à mercê de invasores, grileiros e bandidos. Um programa, sério, de desenvolvimento sustentável passa, inevitavelmente pelo processo de Regularização Fundiária.

Não bastasse esse fato o Pecuarista é obrigado a desenvolver as suas pastagens e a criar o seu rebanho em apenas 20% de sua propriedade, em função da legislação ambiental, não vai aí nenhuma crítica à proteção ambiental e sim a forma que se quer proteger o meio ambiente.

Apesar de toda a perseguição a Pecuária do Pará desenvolveu-se nos últimos anos e possui, hoje, o invejável plantel de mais de 18.000.000 de cabeças, entretanto, a despeito do competente trabalho da ADEPARÁ que com a vacinação anual conseguiu erradicar a “aftosa”, a carne produzida no Estado continua sofrendo com as barreiras sanitárias de alguns países.

A alternativa encontrada pela cadeia produtiva foi exportar o “boi em pé”, ou seja o boi vivo, para países como Líbano e Venezuela e aí novo problema: – foi construído um logradouro turístico que abriga diversos restaurantes em área do porto de Belém (único porto destinado a cargas gerais) e em razão disso o Ministério Público moveu Ação pedindo a proibição do embarque do boi por causa do “mau cheiro”, o Juiz do Feito concedeu a proibição.

O Pará tornou-se o maior exportador de gado vivo do Brasil, responsável por, aproximadamente, 97% das exportações e a reação veio de imediato, o Governo do Estado taxou a exportação do boi em R$ 22,00 reais por cabeça embarcada além de já cobrar o ICMS no transporte dos animais destinados a exportação, ambas são cobranças inconstitucionais.

Algumas organizações, não se sabe com que intenção, começaram a ocupar a mídia acusando a exportação do gado vivo como responsável pelo aumento do preço da carne e o povo, que não entende nada de economia rural, começa a acreditar na mentira:

– “O autor [da frase] não é bom, mas é verdade: uma mentira dita muitas vezes vira verdade”. Frase de Goebels usada pelo Chanceler Celso Amorim

O que é terrível, uma vez que qualquer pessoa que entenda um pouquinho de Pecuária sabe que a exportação de boi vivo não está entre os motivos de aumento do preço da carne. Proporcionalmente ao abate a exportação de boi não é significativa. 2007 foi o ano recorde em exportação de gado e o Brasil exportou por volta de 1% do volume de abate.

Pesquisas, demonstram que a distorção no preço da carne não ocorre nem no Pecuarista nem no Frigorífico, muito menos por causa da exportação do gado vivo e sim na distribuição, alguns supermercados, de vários estados, chegam a aumentar o preço da carne fornecida pelos frigoríficos em índices que variam de 36,14% a 115,67%.

Notícias chegam que aquela organização internacional denominada “Greenpeace” estaria promovendo campanha contra os produtos amazônicos (que saudade da época na qual os estrangeiros eram proibidos de interferir na soberania dos países, isso não se trata de xenofobia e sim de auto defesa). O mundo deveria estar preocupado com o volume de recursos dessa organização (pela atuação e badalação o seu orçamento anual deve ser maior do que o de muitos países do chamado Terceiro Mundo) e do poder que ela vem adquirindo pretendendo tornar-se a consciência universal ecológica.

Para completar o Ministério de Meio Ambiente inventou a figura do “boi pirata”. O assunto se não fosse tão trágico e perigoso para a propriedade privada seria cômico, o que deve achar o cidadão que de cadeia produtiva da pecuária só entende de comer o seu churrasco? Que se trata de um boi de perna de pau, muletas, tapa-olho e um papagaio no ombro ou boi falsificado?

Mas, deixemos de lado um pouco o Pecuarista da Amazônia e falemos desse tão sofrido povo que é o Amazônida, até para seguir o roteiro estabelecido pelo título deste artigo.

São 25.000.000 de brasileiros tentando sobreviver e desbravar uma das regiões mais difíceis e perigosas do mundo, a mor parte deles veio para cá atendendo ao apelo do Governo Federal: – “Integrar para não entregar”, alguém lembra disso?

Fala-se muito em desmatamento, o que é inegável, todavia vamos as razões do fato:

– Onde o Brasil e o mundo acham que vivem os Amazônidas? Nas capitais da Amazônia? Ledo engano, boa parte dos 25.000.000 de habitantes da região vive no meio rural (o meio rural da Amazônia é a floresta) produzindo para o seu sustento e de sua família e, ainda, para alimentar o Brasil e o mundo.

Existem bandidos e irresponsáveis na Amazônia? Claro que sim, eles existem por igual no País inteiro.

Entretanto, os empresários e o povo da Amazônia são sérios, decentes e empreendedores, dotados de uma consciência de cidadania que desafia a de algumas regiões.

Fala-se muito em desmatamento, o que é inegável, entretanto é preciso que se diga que a Amazônia não é um território de loucos e desvairados que querem destruir as suas próprias terras e se for observado com bastante cuidado o mapa do desmatamento verificar-se-á que o aumento e o descontrole deu-se com o advento dos tais “sem terras” que invadem as propriedades destruindo-as e devastando as reservas florestais exigidas por lei.

O Amazônida vive acuado e perseguido por milhares de ONGS internacionais, por um Parlamento e um Governo Federal, ambos muito imaginativos, intervencionistas, cheios de “boas intenções” e sem qualquer noção do que é viver e sobreviver na Amazônia e, ainda, sob a exploração de um “imperialismo brasileiro” que só vê na região riquezas a ser exploradas.

Existem conflitos agrários com morte? Claro que existem como também existem conflitos com morte por cachaça, por mulher, por honra e tudo mais, aqui é área de colonização, para cá vieram pessoas boas e pessoas más.

O Governo Federal tem intervindo na Amazônia a seu bel prazer como se a região fosse o quintal da casa dos Governantes da hora, tem criado reservas de todos os títulos e aí se configura a reforma agrária como um mito, o Amazonida que deseja ter a sua terrinha aguarda, até hoje, que Brasília um dia pense em uma reserva para efeito de reforma agrária e assentamento dos (que fique bem claro) Amazônidas.

Quando falo de Amazônida falo também dos povos indígenas da Amazônia contra os quais o Governo vem, cruelmente, praticando “política de exclusão social” sob a capa de “reservas indígenas”. Muito bonita a desculpa de preservação cultural deixando o índio em condições subhumanas de vida. A memória das pessoas é muito curta e o conhecimento da história do Brasil é inexistente, o brasileiro é o produto da mistura de europeus, índios e negros, aí está o belíssimo povo que surgiu, nem por isso deixamos esquecidas as nossas raízes culturais.

O Amazônida é o campeão mundial da preservação florestal, pasmem os senhores.

Há 60 anos o Brasil era detentor de apenas 7% de toda a floresta nativa do planeta terra, hoje possuímos 28%.

Depois de conversar com vários segmentos da sociedade Amazônica cheguei a conclusão que o Amazonida está disposto a encabeçar um grande movimento e constituir um “fundo” para iniciar um grande programa de reflorestamento dirigido à Grã Bretanha, Estados Unidos, França, Itália e outros países que ao longo dos últimos 60 anos devastaram as suas florestas.

Alguns colegas de imprensa têm badalado muito sobre a Amazônia e fica no ar a impressão que o Amazônida é perigoso devastador, desmatador, que é o inimigo. Vamos parar com isso, o Amazônida é um brasileiro como outro qualquer, apenas com coragem suficiente para viver e desenvolver a Amazônia.

Os Amazônidas pedem aquelas pessoas que habitam o nosso lindo planeta se abstenham de falar ou emitir juízo de valor sobre a região Amazônica e seu povo sem antes conhecê-los.

Falar de alguém ou de alguma coisa sem conhecimento de causa é pura “fofoca”.

0 Comments

  1. Osvaldo Del Grossi disse:

    Senhor Gil,
    Sou aliado na constituição deste “fundo” para um programa de reflorestamento que voce citou.
    A pouco tempo atrás um pecuarista falou que os americanos poderão fazer com os brasileiros – o mesmo que faz hoje com o Iraque “brigando” pelo petróleo. Quando os países do 1º mundo não conseguirem mais impor barreiras; poderá acontecer o que ouvi esta semana na Expovale de Juara-MT; um deputado federal dizer que enquanto não aumentar o número de mortes no mundo por fome, não teremos a devida atenção na produção agropecuária da região amazonica. Como voce, tambem sou a favor da sustentabilidade; além de americanos, ingleses, franceses e italianos, os brasileiros do sul e nordeste tambem devem fazer o dever de casa; já que a reserva legal é de 20% – sendo que a região amazonica de 50% aumentaram para 80%.

  2. Daniel Freire disse:

    Caro Gil Reis.

    Através deste espaço venho lhe congratular pelo artigo que tão brilhantemente ilustra a realidade da Amazônia.

    Daniel Freire

  3. Jadir Fernandes de Miranda disse:

    Parabens , Gil Reis , pelo seu comentário num modo geral , e acho que os brasileiros tinham que abrir os olhos e proibir a atuação da grande maioria das ONGs que estão se intrometendo em assuntos de interesse dos Brasileiros que realmente querem trabalhar e Produzir.

  4. Luiz Ribeiro Villela disse:

    Parabens e obrigado ,Sr Gil Reis ,por expor com clareza a pura realidade do Pará e demais Estados da Amazonia.

    Os problemas descritos começam a se alastrar para outras regiões do Brasil e ,espero,sirvam de alerta e tambem sejam a razão,embora lamentavel,
    de união de esforços contra o descalabro geral que se avizinha.

  5. Luiz Carlos Lyra disse:

    É pura verdade oque sr. Gil esta comentando.Neste pais, e princilpalmente na amozonia ate parece ser proibido produzir,espero que os órgãos publicos se acordem.E que se acordem ainda a tempo .

  6. Helio Cabral Junior disse:

    O que dizer ao articulista além de “assino em baixo” e parabéns por rasgar o véu do mito, da fantasia e da ignorância e nos brindar com um lúcido e equilibrado enfoque do que é produzir no Brasil, tarefa nada fácil, ainda mais na região norte onde os desafios se multiplicam mas em compensação onde o brasileiro parece ser ainda mais resoluto e determinado para fazer frente às adversidades naturais e àquelas impostas pelos governantes e um sem número de “interessados”.

    Como a famosa frase do ministro da propaganda nazista há uma outra que diz: “aquele que fala sobre o que desconhece está a caminho de se tornar um tolo”.

    Infelizmente no nosso país há muita mentira que se tornou verdade e muito tolo falando sobre o que nada sabe!

  7. Sérgio Lima Vieira disse:

    Gil,
    parabens pelo seu artigo já estava na hora de alguém se manifestar, com a lucidez que voce conseguiu.
    Também tenho quase quarenta anos de amazonia, e vejo nas suas palvras, as mesmas que pronuciaria, so acrescentando, que o desmatamento de alguma forma foi indução do propio governo federal, que nos obrigava a desmatar para poder medir e depois titular(GETAT-Grupo Executivo de Terras do Araguaia Tocatins)lembra-se? Segurança Nacional.
    É por ai, mais uma vez, parabens.
    Sérgio Vieira

  8. João Francisco S. Vaz disse:

    Sr. Gil,

    Vivemos um momento , onde realmente a Amazônia é objeto de intermináveis discussões, notadamente na questão “desmatamento”.
    As notícias que chegam no Rio Grande do Sul, são de que em breve a Amazônia tal como existe, acabará!
    Fala-se que o desmatamento está fora de controle, contribuindo para o aquecimento global e etc.
    Vossa Senhoria vive na região à 40 anos, e obviamente deve conhecer como poucos a real situação desta fabulosa e gigantesca região.
    Confesso que não consigo imaginar como esta região chegou à 18 milhões de cabeças de gado bovino, já que originalmente, na Amazônia não existem áreas de pasto ou campo natural, assim como ocorre na região do pampa gaúcho(incluindo Rio Grande do Sul, Uruguai e boa parte da Argentina).
    Certamente este rebanho está ocupando uma área onde foi removida a Floresta Equatorial,certo?
    Considerando uma lotação média de 1 bovino por hectare, aproximadamente 18 milhões de hectares estão destinados à esta atividade.
    Devem existir lavouras de soja e milho por aí também, e que provávelmente ocupem um outro “tanto” em milhões de hectares.
    O que se questiona hoje em dia, Sr Gil, é saber se estas são as melhores alternativas para a Região, pensando em lucratividade,rentabilidade e também sustentabilidade!
    Pergunto: quanto vale mais,um metro cúbico de Mogno maciço ou uma arroba de boi ou um saco de soja.
    Falo na “coleta” e não derubada de árvores adultas, com um replantio de pelo menos 10 à 20 mudas novas para cada espécie adulta abatida.
    Além disso penso ser possível seguir aproveitando o imenso potencial de produção do látex,babaçu,frutas de clima equatorial, guaraná, fitoterápicos e turismo,atividades estas que não demandam derrubada de grandes áreas de floresta, mas pelo contrário, preservariam e aumentariam a cobertura vegetal de um solo que não resiste ao desmatamento, por suas características físico-químicas.
    O que desejo, é que a Região Amazônica seja sempre uma Floresta, rentável obviamente, mas sustentável para as futuras gerações.
    Grato,

  9. Marco Tulio T. Silva disse:

    Parabens!!!!! sem comentarios…

  10. Arcedino Concesso disse:

    Parabens Gil, finalmente encontrei alguem que fala a verdade sobre tudo que vem acontecendo na Amazonia…

  11. Augusto Araújo disse:

    A Amazônia virou uma zônia mesmo hein!

  12. José Coutinho Neto disse:

    Prezado Senhor Gil Reis, é gratificante poder pelo menos ler a opinião de pessoas lúcidas nestes tempos em que a unanimidade burra parece ter contaminado todos os escalões da nossa sociedade, uns por pura inocência outros por interesses escusos.
    Usa-se a ecologia para justificar todas as atitudes de lesa a pátria perpetradas pelos vendilhões da hora. A nossa pobre região Amazônica é o bem mais cobiçado pelos interesse internacionais e por isto é atacada em diversas frentes – terras indígenas (geneticamente ainda existe índio no Brasil? Ou somos todos miscigenados? Vamos perpetuar os nosso “índios” na idade da pedra? Mais de um oitavo do território nacional para 370 mil “índios”?); ONG´s, com orçamentos milionários, dando o tom na nossa política e cooptando o nosso homem da amazônia; uso de irrisórios 20% para o produtor rural inviabilizando a sua atividade; a política dos “sem terras” criminalizando o produtor rural, é crime neste país ter terra e tentar viver dela através do trabalho honesto e suado; e tantos outros ataques a máxima dos anos 70 “Integrar para não entregar”. Este é o ponto, não podem deixar os verdadeiros brasileiros ocuparem este território pois querem dar de bandeja aos elementos alienígenas os valiosos minerais que jazem neste rico subsolo, a maior fonte de água doce do planeta e etc.

    Ecologia é educação contra o consumismo desmedido e doentio e planejamento familiar o resto é o mantra repetido a exastão dos “experts” residentes na praia de Ipanema e frequentadores de shoppings, Amazônia só conhecem pela televisão.

  13. jose luiz casati disse:

    Muito bem,tudo o que se falou aqui é pura verdade.
    Nos aqui no E.S. passamos por igual causa.
    Tudo nosso é proibido,é grenpeace aqui e ali,são os burrocratazinhos que se formaram agora que querem nos encuralar,mas adoram um carrão poluidor,uma cerveja importada,um vinho importado,e,nos,agricultores verdadeiro só vemos nossa produção não valer nada.
    Vamos FECHAR as verdadeiras poluidoras,ou diminuir-usar alcool
    Que pena.

  14. Antonio Luiz Trevisan disse:

    Sr. Gil
    Em seu artigo não tem o que emendar, é a síntese do que acontece em nossa Amazônia Legal. Simplesmente parabéns. Gostei muito da sugestão de criarmos um fundo para reflorestamento nos países ditos de primeiro mundo.

  15. Mario Martins disse:

    Parabens Gil, seu artigo reflete com muita propriedade a realidade nua e crua das dificuldades do povo amazônida e de se produzir em uma região que vem sendo divulgada com base no preconceituoso olhar de alguns neoecologistas que não entendem nada da Amazônia e muito menos se importam com a qualidade de vida e a sobrevivência auto-sustentável da sua população.

  16. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Caro Mário Martins,

    Quero expressar de público a minha gratidão por você ter reproduzido meu artigo, com o devido crédito ao BeefPoint, em sua influente coluna dominical, “Diário do Campo” , em um dos jornais de maior circulação do norte e nordeste, o “Diário do Pará”.
    Sua coluna é um dos últimos bastiões na defesa do agronegócio neste País.
    Aproveito para agradecer a todos que comentaram aqui neste espaço de liberdade de expressão, inclusive ao André Camargo meu padrinho nessa jornada.

  17. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Caro João Francisco S. Vaz de Pelotas, Rio Grande do Sul,

    O senhor disse-o bem:”As notícias que chegam no Rio Grande do Sul, são de que em breve a Amazônia tal como existe, acabará!”.
    Notícias como essas são plantadas, diariamente, pelas ONGS estrangeiras na imprensa brasileiras e homens esclarecidos como o sr. acreditam.
    A boa notícia é que já começaram as experiências de confinamento, graças a tecnologia implantada em função da exportação do boi vivo.
    O sr. fala, como bom gaúcho, dos Pampas e confesso que sobre o assunto não conheço nada e não me deixo levar pelas notícias dai, entretanto, prometo que brevemente irei conhecer essa região para poder dar a minha opinião.
    Agora, desculpe-me pelo radicalismo de quem é difamado e enxovalhado pela imprensa e autoridades(um amazônida), não quero que o senhor se sinta ofendido, pois, tratou-me com toda a educação, acho que baseado no seu comentário podemos concluir que a solução para os habitantes da região é pendurar a floresta no pescoço e ir mendigar por comida nas ruas das capitais do sul-maravilha.
    Ia esquecendo, a floresta amazônica é tropical úmida (e ponha umidade nisso) e suas árvores tem a vida média de 80 anos, elas “brocam” (apodrecem por dentro).

  18. Paulo Roberto Leal Coelho disse:

    Prezado Gil Reis.
    Li e reli seu artigo com bastante cuidado.
    Com os aspéctos que você aborda e por todas as manifestações ocorridas, percebe-se o caldo de cultura complicado que é esta área.
    Sou Veterinário e conheçi. ao longo dos anos, pecuáristas, empresários e empresas que se estabeleceram na região, com fins agropecuários (corte, lavoura, madereiras, etc…).
    Infelizmente, não vi, em nenhum destes projetos (não estou dizendo que é o seu caso ou e outras pessoas bem intencionadas que vivem na região, entenda bem), um plano realmente de exploração integrado com “preservação” dos recursos naturais.
    O que soube, foi de derrubadas criminosas com correntões (nem aproveitamento de madeira existiu), joga-se a parte a ser plantada no chão, toca-se fogo, coloca-se herbicida onde a vegetação voltou e planta-se com avião, jogando na região espécies de plantas que não lhe são naturais e, com certeza, não sobreviverão ao longo dos tempos ou poderão ainda trazer afeitos adversos.
    A exploração criminosa de madeira (só as nobres – exportadas baratas para a Europa, virando móveis maravilhosos e caros. Quantos as outras são queimadas ou jogadas rio abaixo… . Se for mentira, por favor, informe-nos.)
    Pra não falar de garimpo, invasão de terras por gente que não é “de terra”, pesquisas feitas (não se sabe por quem), da flora e fauna, sondagem dos recursos naturais, (não se sabe por quem , de novo), se estes recursos realmente existem em escala comercial (ouro, diamente, petróleo, jazidas outras, etc… ).
    Um pecuarista que conheci, foi para a região com 600 (isto mesmo – seiscentas) moto-serras, para implantar 30.000 cabeças de corte.
    Pergunto: qual o impacto ecológico que ocorre num projeto deste porte, ,feito em tão curto prazo (ou eles não existem ?
    Temos hoje no Brasil, 200.000.000 de ha de pastagens degradadas (fizemos isto, ao longo de, não de 400 anos, mas de talvez, nos últimos 100 anos.
    Usa-se uma área e a esgota. Quando não dá mais nada, vai-se para outra área, desmata-se, degrada-se e depois o ciclo continua ocorrer.
    Conheci no Sul da Bahia, uma fazenda, que a 30 anos atrás, possuia 70 ha de braúna. Hoje, nem tem uma nem para remédio.
    A sanha, a ganância para se ganhar dinheiro a qualquer custo tem nos mostrado exemplos terríveis.
    Atualmente o país que mais entende de exploração de florestas no mundo (segundo especialistas) é a Finlândia.
    Pergunto: há de nossa parte (governo e iniciativa privada) e interêsse e a humildade de pedir uma opinião deles em como se explora? Ou vamos usar o bordão, que eles já acabaram com a deles, podem deixar que sabemos acabar com as nossas.
    As EMBRAPAS SUDESTE, SUL, ETC , já desenvolveram projetos de exploraçõa silvo-pastoris excelentes. Quantos vc conhece que existem por aí ?
    Como você, quero a floresta para filhos e netos, servindo ao Brasil, à brasileiros e ao mundo (estamos todos aqui, de passagem).
    O que vejo, me apavora (garimpo, soja, cana, gado, frutas, etc..).
    Um abraço e que Deus nos ajude.

  19. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Caro Senhor Paulo Roberto Leal Coelho
    Rio de Janeiro – Revenda/ distribuição de produtos para a produção
    Dianagro – Dist. Bayer S/A – Supervisor de Vendas
    Estou feliz que meu artigo está possibilitando a pessoas como o senhor, que vive da produção rural, discutirem suas angústias.
    Antes de mais nada, não se sinta culpado por vender produtos destinados a melhorar a saúde dos animais que vivem nas pastagens que o senhor afirma serem degradadas. Perdoe-me se meu raciocínio estiver errado:- o Brasil possue 200milhões de bovinos e, levando em conta o cálculo de uma cabeça por ha, os 200 milhões de ha de pastagens degradadas se referem a criação desse rebanho. pela sua afirmativa em 6 meses não possuiremos mais nenhum bovino no País.
    Sou um cidadão citadino por excelência, o campo e a produção rural não me atraem nem um pouco, minhas atividades principais são: consultoria na área de problemas, advocacia e jornalismo. Não me convide para o seu sítio, pois, não gosto, prefiro o meu apartamento na cidade com todo o conforto.
    Os meus gostos não me impedem de ter admiração e respeito pelos produtores rurais que com o suor de seus rostos, sacrifícios enormes em um país que não os respeita e o amor pela terra, permitem que o senhor e eu comamos os nossos filés, as nossas saladas cruas e etc. Tenho certeza que apesar dos nossos gostos sofisticados por um destilado estrangeiros, principalmente os oriundos da produção agrícola da Escócia, entretanto com uma feijoada (prato bem representativo da nossa produção rural) uma cachacinha, destilada da cana brasileira, vai muito bem.
    Fiquei satisfeito com a sua admiração pela Finlândia e pelo conhecimento do trato florestal do Finlandês. O país é lindo, o senhor conhece? A população é de cinco milhões espalhados por 337 000 km². 10% deles (559 000) vivem na capital Helsinque. Lá se vive da industrialização de madeira, metalurgia, caça, pesca e a agricultura surgida em 3.200 AC é de subsistência, os demais produtos que o povo precisa são importados. A floresta da Finlândia é “boreal”. No território finlandês existem 187.888 lagos.Consegue imaginar o tamanho da floresta e a sua diversidade? Com a experiência no manejo florestal boreal eles, com certeza, podem nos ensinar manejo de floresta tropical úmida – quando pararem de admirar e invejar as nossas florestas.
    Fiquei curioso, o senhor conheceu um criminoso (provavelmente um cliente) que veio devastar a nossa floresta com 600 moto-serras – o senhor denunciou-o onde?
    A Dianagro – Dist. Bayer S/A deve estar muito satisfeita com o seu trabalho de venda de produtos veterinários aos produtores rurais (viu eles estão mais presentes na sua vida do que nas da maioria -pagam o seu salário).
    O sr. fala do sul da Bahia onde conheceu uma única fazenda e conseguiu generalizar, fantástico! Sr. Paulo existe um crime maior que o ambiental – raciocinar pelas exceções.
    Ia esquecendo, foram 100 anos de muita luta e sacrifícios para produzir o pão nosso de cada dia.

  20. Olinda Leonel disse:

    Parabéns, sr° Gil!

    Vc conseguiu mostrar em poucas palavras a realidade(dificuldades), pelas quais passamos nessa região.

  21. Carmen Fiori disse:

    Caro sr. Gil Reis,

    Sua indignação não é solitária. Vivemos em clima constante de inseguraça aqui no Mato Grosso do Sul, que assim como a Amazônia, também é a bola da vez.

    Não nos respeitam como produtores, emitem Portarias absurdas tomando terras que geram emprego e riqueza ao país a décadas e desrespeitam a legitimidade da propriedade privada. Será que voltaremos a ter paz algum dia?

  22. PAULO SARAIVA DE JESUS FRANÇA disse:

    Li em uma revista que o Brasil respondia com 5% a 7% da floresta tropical do mundo há uns 25 anos, e que hoje com todo esse desmatamento anunciado, respondemos por 27% da floresta tropical do mundo.

    Quer dizer, que o mundo desmatou mais rapidamente que nós.

    Agora estrangeiros querem nossas riquezas florestais para eles, infilrando ongs em nosso país, e com governantes vendidos, travando o nosso desenvolvimento, e impedindo o desfrute, pelo povo brasileiro, de nossas riquezas, tanto florestais como minerais.

  23. THIAGO S. AGUIAR disse:

    Antes de mais nada, meus parabéns Gil, estamos precisando pulverizar a verdade sobre a questão amazônica.

    Bom, sou filho da Amazônia, nasci aqui em 1988, sempre acompanhei a atividade pecuária, e hoje estou cursando medicina veterinária na UFMT, campus de Sinop, também Região Amazônica.

    O que posso dizer é o seguinte, na década de 70 meus pais, e assim também boa parcela desses 25 milhões de habitantes que hoje residem na amazônia vieram para cá como heróis, tempo da ditaduta militar, “Integrar para não entregar”, dito bem popularizado, nessa época. Falo com todo domínio de conhecimento, que residir na Amazônia era tarefa para heróis realmente, condições bastante inóspitas eram tidas aqui, sem muitas delongas, não existiam estradas, programas de assistência médica, e a malária era bastante difundida na região, sendo esta responsável por ceifar a vida de muitos desses heróis, Amazônidas, como citou Gil; para se ter uma idéia gastavam-se em média 28 dias de viagem de Cuiabá a Porto Velho-RO, trecho (1200 KM) feito em 22 horas hoje via rodoviária (BR 364).

    Todavia, hoje somos tratados como ou até mesmo piores que bandidos pelos mesmos que pediram e fizeram política para virmos para cá, no caso o Governo. Recentemente, em algumas operações da PF, entravam-se em empresas do setor madeireiro e faziam o uso de práticas policiais utilizadas com traficantes do pior calão.

    Esquecem, que vencemos as inóspitas condições, e não somente isso, colaboramos para o Brasil atingir títulos de Maior exportador mundial de carne, soja, enfim; e isso tem por consequência nada nada que 33% do PIB deste País.

    Não estamos querendo dizer que não é preciso conservar o meio ambiente, isso tem que estar intrincado em nossas mentes, e como Gil disse, realmente está, de 7% da floresta mundial passamos para 28%, não que plantamos árvores, como certos países fizeram indiscriminadamente, deixamos de cortá-las.

    E estamos melhorando nossos sistemas de produção, graças a instituições como EMBRAPA e Universidades afins.

    Em síntese, pedimos só para tomarem mais conhecimento do assunto, até mesmo pessoas do Brasil que moram em outras regiões e fazem julgamentos falsos. O governo tem que revisar seus dogmas e começar a reverter a situação passar a valorizar quem realmente produz, deixando de apoiar sem terras, que na sua grande maioria fazem apenas uso comercial das terras adquiridas.

    E mais que nunca nos unirmos para defender essa região mais perfeita do globo, A AMAZÔNIA.

  24. marcio glayton araújo grangeiro disse:

    Caro Gil,

    Muito obrigado por seu artigo, como Amazonida, sinto-me estarrecido pela forma como os brasileiros tratam a Amazônia, na realidade é o que você falou, tirando um pequeno número, a maioria so sabe “fofocar”, sem conhecimento de causa.

    A Amazônia com certeza deve ser preservada, mas, os povos que aqui habitam também precisam ser. Para isso precisamos defende-las principalmente da ignorância e do analfabetismo do povo brasileiro que só sabe repetir a opinião de alguns “colegas seus”, que de Amazônia nada entendem. Precisamos que a Amazônia seja um lugar preservado, mas produtivo. E, não só um jardim zoológico que só serve para os turistas verem.

    Obrigado.

  25. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Prezado marcio glayton araújo grangeiro,

    Essa expressão alguns “colegas seus” (colegas de uma de minhas profissões, nunca de convicções) dói n´alma, entretanto, não posso responder por eles e você está cheio de razão no seu comentário.

    Realmente a Amazônia precisa ser preservada, todavia, economicamente viável, defensável contra as invasões estrangeiras e isso somente se consegue com ocupação humana que, naturalmente, tem seu preço.

    Márcio seu comentário me fez lembrar que há alguns anos (ponha anos nisso) entrevistei, em Manaus Gilberto Mestrinho, governador do Amazonas na ocasião, que tinha uma visão muito realista e prática sobre ecologia, talvez um pouqinho radical, e ele me disse:

    – Gil, entre o jacaré e o caboclo Amazônida eu sou mais o caboclo.

    Agradeço o seu comentário.

    Gil Reis

  26. Rodhrigo Nielson Rodrigues Belchio disse:

    Caro Gil Reis

    Antes de mais nada, meus parabéns. Acho que não poderia ser mais exato no que se trata da indignação em que vivemos em nossa região e ainda quero deixar um tema para que possamos refletir:

    QUAL SERÁ O VERDADEIRO INTERESSE DAS ONGS ? PROTEÇÃO AMBIENTAL OU BLOQUEIO ECONÔMICO?
    Uma vez que suas ações estão voltadas para estados como PARÁ, RORAIMA, ACRE, RONDÔNIA, que sabidamente são vitrines do nosso país, pois se tornaram caminhos mais curtos para colocarmos nossos produtos nos mercados mais cobiçados.

    Parabéns

  27. Flávia Roberta Passos Ramos disse:

    A repercussão desse artigo tem sido muito grande aqui no nosso Estado e redime, pelo menos um pouquinho, a todos nós.

    O artigo foi reproduzido na edição dominical de um jornal de grande circulação na região.

    Parabéns ao BeefPoint por publicá-lo.

  28. Maria Lúcia de Barros Mendes Kassar disse:

    Prezado Sr. Gil,

    Precisamos que voltem os olhos para o mal que eles fizeram e comecem consertar os próprios erros, reflorestando por lá, pois se enquadram como países de primeiro mundo, e nós ainda em desenvolvimento, cabe a eles dar o exemplo, refazendo o que devastaram no planeta.

    Apoiado, acho que todos os brasileiros de bom senso irão apoiar esse movimento: “o Amazonida está disposto a encabeçar um grande movimento e constituir um “fundo” para iniciar um grande programa de reflorestamento dirigido à Grã Bretanha, Estados Unidos, França, Itália e outros países que ao longo dos últimos 60 anos devastaram as suas florestas.”

    Apoio também que se estenda esse “fundo” para beneficiar e isentar de impostos os pecuaristas que zelarem e preservarem as águas e matas dentro de suas propriedades.

  29. Carlos Heitor Garcia disse:

    Caro Gil,

    Se todas as pessoas que emitissem uma opinião à respeito da Amazônia o fizessem com conhecimento por viver, ou ao menos conhecer o local, eu poderia até pensar que realmente são pessoas preocupadas com o ser humano.

    De outra forma, só posso lhe dar os parabéns pela sua matéria na qual retrata com franqueza o sentimento do povo amazonida.

    Povo trabalhador; Povo de família; Povo sofrido; Povo este que olha os irmãos do centro-sul com suas ´´boas vidas´´ e mesmo assim não desiste, pois de que adianta pensar em voltar para lá se a cada dia chegam mais brasileiros para se integrar aos que aqui orgulhosamente chamamos de amazonidas, em busca de oportunidade de trabalho e crescimento.

    O que aconteceria no país se os cerca de vinte e cinco milhões de amazonidas resolvessem voltar para suas terras de origem? Já que desiludidos e injuriados por estes que desconhecem a sua realidade teimam em taxá-los de devastadores, destruidores, bandidos, etc. Será que haverá trabalho, casa, educação, moradia, solidariedade, da parte do resto do país?

    Só a exemplo, a Suzuki está para instalar uma nova fábrica, pelo que se diz será em Goiás. Não se vê ninguém levantar uma bandeira para que esta industria se instale em regiões onde estão ocorrendo desmatamentos para que gere trabalho e renda para o pai de familia, para que ele deixe de ser um trabalhador nas matas, pois talvez esta seja sua única opção.

    Portanto Gil, meus parabéns pela sua ousadia de expor a realidade de quem vive nestes confíns do nosso Brasil e que merece todo nosso apoio e respeito. Também pela coragem de contrapor pensamentos dos que às vezes não concordam com esta realidade.

    Um grande abraço de um que sem te conhecer pessoalmente, desde já o admirou pela razão e seriedade à qual levou este tema de interesse nacional.

  30. JOSÉ TADEU P RANGEL disse:

    Prezado Gil,

    Agradeço por tornar público seus ideais. Como disse, os sem terra, fazem tudo o que querem em nome da produção, destruindo sem o menor escrúpulo. Onde estão os deputados, ditos ruralistas, que não lutam com os seus poderes de parlamentares em defesa do nosso Brasil.

  31. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Prezado Carlos Heitor Garcia,

    São manifestações como as suas que me encorajam a continuar escrevendo sobre o Brasil Amazônico e o Agronegócio Brasileiro.

    Apesar da ignorância de alguns que nem sabem do que estão falando e a quem estão ofendendo, o Amazônida resiste a tudo isso e o seu amor por essa região, debaixo de tanta ofensa e ingratidão, chega a ser masoquista, entretanto, jamais pensou em juntar as sua “tralhas”, ou seus “trens” como diria o bom mineiro, e sair daqui, se o fizesse o Brasil atravessaria uma crise sem precedentes – o preço dos alimentos subiria, os móveis de madeira dobrariam de preço, a grande imprensa do nosso país ficaria sem assunto e a Amazônia seria imediatamente invadida.

    Temos todos que tomar muito cuidado, a campanha contra a Amazônia e os Amazônidas, é acima de tudo subliminar. Enquanto estava escrevendo essa resposta vi uma reportagem da “Venus Platinada”, a Globo, falando em devastação e há que haver mais cuidado com o “vérnaculo”, devastar quer dizer:

    – assolar; talar; arruinar; destruir; despovoar; tornar deserto. (Dicionário Priberam).

    Nada disso está acontecendo aqui, nós estamos povoando e construindo

    Fala-se em desmatamento é verdade existe, qual a finalidade? Não seria transformar áreas de “mata” que não consegue nos sustentar e convertê-las em áreas produtivas?

    Reflorestamento é o termos chave, os maiores exportadores de madeira do mundo o fazem de florestas reflorestadas (Noruega, Finlândia e outros).

    O mundo inteiro tem que reflorestar não só o Brasil, é preciso transformar áreas que não produzem nada em áreas que, além de nos protegerem do “aquecimento global”, produzam benefícios aos famintos do mundo.

    Rs,Rs,Rs,Rs, desculpe a risada, é uma outra notícia da Globo elogiando as novas descobertas de petróleo no mar.

    Muito cuidado, 80% do oxigênio do planeta é produzido no mar, não vão eliminar os “fitoplanctons” com a exploração de petróleo.

    Não se preocupe, meu caro Carlos Heitor, com o noticiário idiota, por que, na realidade, o maior inimigo do Brasil hoje chama-se “greenpeace” que tenta convencer o mundo a não comprar o que produzimos, por que nossa produção não é “verde”.

    Alguém precisa avisar a esses “gringos” (estou sendo xenófobo, porque existe xenofobia e xenofobia, depois de centenas de anos de imigração, com i, estrangeira que nos ajudou a colonizar e desenvolver o nosso país e toda a nossa gratidão a eles), agora começam a chegar os maus estrangeiros para nos sabotar.

    Tudo o que a nossa Pátria produz tem a cor “Verde e Amarela”, com maiúsculas.

  32. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Prezada Maria Lúcia de Barros Mendes Kassar,

    Obrigado por seu comentário e não esqueça que, os paises que citamos, devastaram as suas florestas e nós aqui transformamos áreas improdutivas em produtivas e também reflorestamos.

    Existem, na Amazônia, grandes projetos, privados, de reflorestamento e ninguém fala deles.

    Gil Reis

  33. José Ferreira Teixeira Neto disse:

    Apenas complementar que a Europa, que pretende nos ensinar a preservar, detém somente 0,1% de suas florestas nativas.

  34. Marcos Francisco Peres disse:

    Parabéns Gil, muito bom e esclarecedor artigo. Pena que poucos tenham acesso a ele, já que a maior parte da população só acompanha o tendencioso Jornal Nacional.

    É muito facil criticar aqui da Região Sul e Sudeste e passar por defensor do meio ambiente sem conhecer as dificuldades das pessoas que vivem na sua região.

    Continue defendendo seu povo.

  35. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Prezado Marcos Francisco Peres,

    Muito obrigado pelo seu comentário.

    Apenas um esclarecimento, meu povo são todos os brasileiros, a campanha contra os patriotas que vivem na Amazônia é tão acirrada e bem feita que todos ficam com a sensação que somos outro povo.

    É com esse tipo de estratégia que se promove a secessão em um país.

    Gil Reis

  36. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Caro sr. Gil Reis

    Parabéns pelo artigo, o senhor consegue , sem carregar nas tintas, pintar o quadro da realidade Amazônica sem exageros, mesmo assim, mostra as dificuldades dos pecuaristas e do povo da Amazônia. Tentar exagerar só leva ao descrédito.

    Apesar de viver há apenas 26 anos, a minha idade, conheço alguma coisa da realidade, até porque trabalhei durante algum tempo na carteira do FNO rural do Banco da Amazônia.

    Por favor continue sua campanha em favor do Brasil esquecido.

  37. joao jacintho disse:

    sou pecuarista na amazonia, no norte se mt , estou so com problemas ambientais , la , pra te falar a verdade eu quero e ver o circo pegar fogo, porque prejudicado eu ja estou, e o q eu posso fazer. nada . quem manda aqui e o estrangeiro, o lula esta com o rabo preso, a amazonia vai acabar do jeito q esta ficando, o lado produtivo, eu nao tenho o q falar mais , e multa em cima de multa.

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