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Setor primário puxa o PIB do agronegócio em 2007

Estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP) aponta que o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 7,89%, em 2007. O desempenho se deve especialmente ao segmento primário, que cresceu 12,18% no ano, acompanhado pelos insumos, cujo índice chegou a 12,99%. Os segmentos agroindustriais e de distribuição também cresceram 4,3% e 6,8%, respectivamente, em 2007, mas ficaram atrás do primário. "O desempenho relativamente baixo da indústria se deve à queda no ramo açucareiro, cujos preços despencaram 35% entre 2006 e 2007", explicou o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta Ferreira. Mesmo assim, o desempenho das indústrias de processamento de grãos, café, abate de animais e etanol garantiu o crescimento de 4,3% da agroindústria.

Estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP) aponta que o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 7,89%, em 2007. O desempenho se deve especialmente ao segmento primário, que cresceu 12,18% no ano, acompanhado pelos insumos, cujo índice chegou a 12,99%.

“A expectativa para 2008 é que os resultados do PIB continuem positivos, mas com taxas menores de crescimento”, comentou o superintendente técnico da CNA, Ricardo Cotta Ferreira, esperando que haja melhoria de renda para o produtor.

Apesar das turbulências iniciais provocadas pelos problemas no setor imobiliário nos Estados Unidos, que poderá afetar negativamente nos preços das commodities mundiais, as estimativas são otimistas. “Dificilmente haverá quedas significativas na demanda por produtos agropecuários nos EUA, China, Índia e Rússia”, avaliou Cotta.

Segundo a análise, também predomina no mercado interno um cenário benigno para a economia brasileira, refletindo em aumento de demanda, apesar dos sinais de possível encarecimento dos alimentos e matérias-primas. “O agronegócio deverá continuar com um mercado firme aqui e lá fora”, disse o superintendente. Segundo ele, o crescimento do setor continuará em 2008, com perspectivas de melhores rentabilidades, mas as deficiências de infra-estrutura e as pressões dos custos persistirão, como no caso dos fertilizantes.

O segmento de insumos agropecuários melhorou seu desempenho em dezembro, fechando o ano com crescimento de 12,99%. Os segmentos agroindustriais e de distribuição também cresceram 4,3% e 6,8%, respectivamente, em 2007, mas ficaram atrás do primário. “O desempenho relativamente baixo da indústria se deve à queda no ramo açucareiro, cujos preços despencaram 35% entre 2006 e 2007”, explicou Cotta. Mesmo assim, o desempenho das indústrias de processamento de grãos, café, abate de animais e etanol garantiu o crescimento de 4,3% da agroindústria.

As informações são da Agência CNA.

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