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Sistema de monitoramento pode gerar custo ao produtor

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, admitiu ontem (23), em São Paulo, que os produtores e os frigoríficos poderão também ajudar o governo a custear o sistema de monitoramento para evitar o desmatamento pela pecuária, principalmente na Amazônia.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, admitiu ontem (23), em São Paulo, que os produtores e os frigoríficos poderão também ajudar o governo a custear o sistema de monitoramento para evitar o desmatamento pela pecuária, principalmente na Amazônia.

“É provável que isso vá gerar custo para o produtor. Tanto para o produtor quanto para os frigoríficos, porque nós temos que ratear esse custo entre o governo, que faz sua parte, e os produtores. Mas quando se rateia, esse custo é muito pequeno, ou seja, não há nada que não justifique você gastar de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões por ano para preservar uma floresta, mantendo a mesma produção ou talvez mais do que hoje, em termos de pecuária”, afirmou.

De acordo com o ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também deverá ajudar a custear esse sistema de monitoramento, que custa por ano em torno de R$ 3 a R$ 4 milhões.

Para Stephanes, todos os frigoríficos e todas as fazendas do país estão hoje preocupados em acabar com essa forma de desmatamento. “Não há nenhuma razão para que se derrube qualquer hectare na Amazônia para colocar lá pecuária. Temos áreas suficientes de pecuária no Brasil, já desmatada, já consolidada e com baixa produtividade”, disse o ministro, após participar da abertura da 5ª Bio Brazil Fair – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, em São Paulo, nesta quinta-feira (23).

A matéria é de Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Clédio Luiz Fabre disse:

    Eu pergunto! O fazendeiro que veio para o Mato Grosso com o AVAL do governo, está produzindo carne e cereais sem logística com alto custo, sem estradas; não pode mais derrubar e nem tem mais condições pra isso. Mantém uma floresta como reserva e tem que cuidar de invasores, grileiros de terra e de madeira como é o meu caso, que faz 4 anos que estou com demanda na justiça, que já passa de 150.000,00 (com efeito cascata). A inda vamos ter que colaborar financeiramente?

    Clédio.
    Pecuarista.

  2. Herne Moreira Alves disse:

    Como sempre, o governo ja ta querendo jogar a despesa para o sofrido produtor.
    No Pará nao poderemos ajudar, pois nao possuimos um governo presente, EX: Hoje cedo falei na fazenda e ja foi feito um rateio entre os produtores para arrumar mais de 40 km de estrada, isso pq o nosso governo nao o faz, e se quisermos passar teremo que arrumar; mas essa estrada ajuda nao so os fazendeiros pois existe um assentamento de sem tarra que o incra esqueceu.