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SP defende mais discussão do Sisbov no Conseagri

Hoje, a reunião do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), na Granja do Torto, em Brasília/DF, terá na pauta as auditorias da União Européia nas fazendas brasileiras cadastradas no Sistema de Rastreabilidade Bovina (Sisbov), a liberação de recursos do Banco do Brasil para a agricultura e as ações de defesa agropecuária no país.

Hoje, a reunião do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), na Granja do Torto, em Brasília/DF, terá na pauta as auditorias da União Européia nas fazendas brasileiras cadastradas no Sistema de Rastreabilidade Bovina (Sisbov), a liberação de recursos do Banco do Brasil para a agricultura e as ações de defesa agropecuária no país.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio, que estará presente, defenderá a maior participação dos estados nas discussões do Sisbov, assim como reiterará o pleito de São Paulo para voltar a exportar para a União Européia. “Considerado corredor de exportação da carne bovina do país, São Paulo tem sido o mais penalizado pela miscelânea de critérios adotados. Deixamos de exportar para dois dos nossos principais compradores: União Européia e Chile nestes últimos dois anos”, afirmou.

As informações são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

0 Comments

  1. José de Barros Vieira disse:

    Não acredito que São Paulo possa conseguir algo no curto prazo, a Defesa Agropecuária Estadual está sucateada, não contrata pessoal há anos e os planos de prevenção de doenças estão muito ameaçados, até barreiras nas divisas do Estado estão desativadas

    A secretaria Estadual anda na contra-mão do agronegócio com a constante diminuição do percentual do orçamento a que tem direito.

    Conclusão: menos investimentos – menos resultados.

  2. Otavio Cesar Bucci disse:

    É engraçado, chega a ser hilario. Se amanhã surgir outro sistema de certificação que não seja o sisbov, vai começar tudo de novo, ou seja vai aparecer “Ns” autoridades em pecuaria, e as vezes palpiteiros mesmos, querendo discutir o sistema, pois desde 2001 quando foi implantado, tem os ditos sabidos querendo discutir o sistema, seja aqui ou ali, mas cumprir as normas que é bom eu vejo muito poucas pessoas ditas autoridades, defendendo, porque nao fazem reuniao nestes orgaos ou colegiados para exigir que os produtores se enquadrem e deixem de querer ser sempre do contra, e nao aceitem um minimo de controle, mas quando vao receber o diferencial da rastreabilidade nao vejo ninguem querendo questionar engraçado nao? eu quero o bonus, mas o onus nao!, é como diz os populares aqui da minha regiao: È RUIM HEM ? .

  3. Jorge Humberto Toldo disse:

    Caro Dr. José de Barros, se fosse só São Paulo que estivesse sucateado seria até fácil de dar um jeito… isso é o retrato do país inteiro. As agências de defesa estão esquecidas e sem recursos, pagam mal, muitas estão funcionando “provisoriamente” com grande maioria de seus funcionários em regime de contrato de trabalho com rendimentos infeiores a R$1.000,00 o que leva a deficiência de profissionais.

    Acho que nossos Secretários de Agricultura tem coisa muito mais importante a discutir do que SISBOV, isso é operar defunto e ao mesmo temo permitir que novas bactérias se criem.

    Mas tudo nesse país tem de ser assim, nada preventivo, deixa a coisa estourar depois arranja-se verbas extras e saímos na luta pela vitória!!! Depois de apagarmos os incêndios ganhamos os louros pelas conquistas!!! Mal sabem que a melhor das vitórias é ganhar a batalha antes mesmo dela existir!

  4. José de Barros Vieira disse:

    Muito bem dito Sr. Jorge, e gostaria de complementar assim: o governo é um reflexo do seu povo, e esse povo brasileiro, que adora um “jeitinho”, nos brinda com tais dirigentes, que foram escolhidos com a mesma sabedoria com que se joga uma garrafa plástica à beira da estrada, que joga o papel do chiclete no chão do cinema e depois gruda o restolho do doce na lateral do assento, que joga lixo no terreno do vizinho, e assim por diante.

    Um povo assim só podia votar em tipos como o Clodovil e o Maluf, e nem ligam se a carne que compram para os seus filhos alimentarem-se é clandestina ou não.