Mercados Futuros – 29/02/08
29 de fevereiro de 2008
Leitor comenta número de fazendas aprovadas pela UE
4 de março de 2008

Stephanes: Minas Gerais foi mais eficaz nas auditorias

A justificativa do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para Minas Gerais ter 82% das 106 propriedades liberadas para exportar à União Européia (UE) é que o Estado agiu com mais rapidez. "Se tem mais em Minas Gerais é porque auditou com mais rapidez e apresentou mais conformidade que os outros Estados", disse ele.

A justificativa do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para Minas Gerais ter 82% das 106 propriedades liberadas para exportar à União Européia (UE) é que o Estado agiu com mais rapidez. “Se tem mais em Minas Gerais é porque auditou com mais rapidez e apresentou mais conformidade que os outros Estados”, disse ele, em Curitiba, onde participou do 1º Seminário Sul de Previdência de Estados e Municípios.

Segundo o ministro, a restrição a um número mínimo de fazendas poderá mudar “dentro de dois, três ou seis meses”. A expectativa é que até o fim do ano as negociações com a UE devam se regularizar e mais propriedades poderão exportar carne. “Há critérios enormes que foram definidos, o Brasil aceitou e baixou algumas normas e agora é o momento de cumprir essas normas”, argumentou em reportagem de Evandro Fadel, do jornal O Estado de S.Paulo.

Ele ressaltou que o trabalho deverá envolver frigoríficos, certificadoras, produtores e o ministério. “Que cada um faça a sua parte, que se readquira a confiança da UE e depois se alterem as normas para torná-las mais simples, mas não menos eficazes em termos de rastreabilidade.”

0 Comments

  1. Alexandre Amstalden Moraes Sampaio disse:

    Os “mineiros” é que estão certos… E que isso nos sirva de lição!

    É chegada a hora de mostrarmos agilidade nas tomadas de decisão, embora um pouco tardias. Temos que nos adequar às regras, e não ficar comparando carteira de edentidade de humanos com certificação animal.
    Se quizermos abrir e conquistar/manter novos mercados precisamos ter o produto adequado aos compradores e consumidores mais exigentes. Com tanto conhecimento zootecnico, será que nos faltará competência na comercialização?

  2. Jose Evandro Padua Vilela Filho disse:

    Parece piada este assunto com a ( UE).Qual o criterio para estar na lista?se voce foi auditado pelo ministerio(dentro do prazo por eles exigido) e sua propriedade foi considerada apta a exportar.Temos que nao aceitar nada de lista,pois se rastremos nossos animais conforme exigencia a nos impostas por esse ministerio frouxo e incompetente! Cade os nossos representantes(CNA,FAMATO,SINDICATOS,ETC)?Temos que procurar outros mercados endurecer as negociasões,eles nescesitam da nossa carne alem do que isto e barreira comercial não tem nada de problema sanitario com nossa carne,pelo contrario a deles e que tem(vaca louca,aftosa etc…)

  3. Sylvio Alves Velho disse:

    Discordo terminantemente do Sr. Ministro.

    Fomos auditados (JS e JS-2) em 21 de Janeiro de 2008.

    Temos em nosso poder cópias dos “RELATÓRIO DE AUDITORIA NOS ESTABELECIMENTOS RURAIS APROVADOS NO SISBOVI” do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

    Resumindo, segue abaixo o que está nos “Relatórios de Auditoria” (JS e JS-2):

    No campo 8 que diz: “TABELA DE NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS DURANTE A AUDITORIA” = No campo 8.1 = “ZERO”

    No campo 9 que diz: CONCLUSÃO = “CONFORME”

    No campo 10 que diz: DATA = “21/01/2008”

    No campo 10.1 que diz: AUDITORES = “ORASIL ROMEU BANDINI – SFA/MS e NEWTON JOSÉ DE ALMEIDA – INDEA/MT”.

    Gostariamos de maior transparência no sentido de entender o porque de não estarmos constando na “TAL LISTA” e “QUAIS OS CRITÉRIOS QUE ESTÃO SENDO ADOTADOS NA ELABORAÇÃO DA MESMA”, uma vez que, conforme o publicado aqui mesmo no site do BEEFPOINT em 25/02/2008 (que segue abaixo), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento enviou nova lista com as propriedades “que cumpriram” todos os requesitos previstos na IN nº 17 de 13 de Julho de 2006.

    Pelo que entendemos, com os Relatórios das Auditorias do MAPA que possuímos em nosso poder, nos habilita a estar na “TAL LISTA”.

  4. Alexandre Pessoa de Assis disse:

    Com todo o respeito ao sr. ministro Reinhold Stephanes, não concordo com essa declaração, uma vez que fautou, sim, foi pessoal técnico e logística do MAPA, juntamente com os orgãos de defesa sanitária dos estados produtores de carne, para que pudesse agilizar as auditorias. Várias propriedades ERAS no estado de Goiás se quer foram visitadas pelos fiscais do MAPA e agrodefesa. Inclusive houve muito pouco tempo para o treinamento do pessoal que iria destinar quantas e quais fazendas seriam conformes.