Do segundo semestre deste ano a junho de 2008, o Tribunal de Contas da União (TCU) vai fiscalizar por dois anos ininterruptos as ações de combate à febre aftosa em Mato Grosso do Sul e nos demais estados situados nas fronteiras e zona-tampão.
Em novembro de 2005, um mês após o anúncio do foco, o TCU divulgou resultado da primeira auditoria em que ficou comprovada a má utilização de verbas destinadas às ações antiaftosa. Diante disso, os ministros decidiram manter permanente e rigorosa fiscalização quanto à execução das medidas contra a aftosa.
O tribunal constatou deficiência no fornecimento de vacinas para os pequenos produtores. O TCU criticou ainda a falta de vigilância nas fronteiras. “Constatou-se deficiência na estrutura das barreiras internacionais e da zona-tampão, além de ausência de barreiras periódicas”, afirmou o relator do processo, ministro Benjamin Zymler.
Ele questionou também a falta de ações das três esferas de governo para preparar os produtores a enfrentar situações de emergência sanitária, segundo reportagem de Antonio Carlos Teixeira para o Correio do Estado/MS.