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Tendências de vendas de carne online da China

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Os homens chineses entre 28 e 35 anos são o grupo ideal para os vendedores de carne mirarem no crescente comércio on-line da China, de acordo com os dados de vendas de 2016 na Tmall.com, compilados pela CBNData em cooperação com a Tmall.com, parte do grupo Alibaba e líder de mercado no setor de comércio eletrônico da China.

As mulheres são mais propensas a comer vegetais frescos, de acordo com um relatório chamado China Household Dining Consumption Trends, co-publicado pelas duas organizações.

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Austrália e Nova Zelândia – ambos com acordos de livre comércio com a China – lideram o pacote como as principais fontes de carne importada vendida on-line na China, de acordo com o relatório.

Outro país nas cinco principais fontes de carne é a Dinamarca, que há muito tempo é um grande fornecedor de carne suína para a China. A operação de terceirização da Tmall vende produtos de carne suína “Royal Danish”.

Além da carne importada, a ascensão do comércio on-line também está impulsionando as vendas de especialidades regionais domésticas, como frango estilo Qingyuan da região de Guangdong perto de Hong Kong.

Algumas nações menos exportadoras de carne, como Tunísia e Polônia, no entanto, também estão aproveitando as vendas on-line na China. Conforme publicado pela CBNData, o estudo também mostra uma tendência entre os consumidores chineses para modismos em produtos alimentares importados, como romã e frango polonês.

Enquanto isso, as importações globais de alimentos frescos vendidos on-line na China – onde a Tmall tem uma participação de mercado dominante – subiram de US$ 10,2 bilhões em 2010 para US$ 21,8 bilhões em 2015, de acordo com o Ministério do Comércio da China. A porcentagem de alimentos frescos como parte do consumo global aumentou de 66% para 72% entre os chineses urbanos entre 1995 e 2012, enquanto o número entre habitantes rurais passou de 32% para 45% no mesmo período, segundo dados do National Bureau of Statistics.

Os dados também revelam uma mudança interessante nas compras on-line de alimentos frescos, com mais consumidores em regiões do interior, até agora considerados mais pobres e mais remotas em comparação com cidades da costa leste como Pequim, Xangai, Tianjin e Wenzhou.

Em 2014, a costa leste representou 65% das vendas frescas, mas esta diminuiu para 40% em 2016, embora continue a ser a principal região de compras. As vendas para os consumidores no sudoeste da China estão crescendo mais rápido, de acordo com o relatório CBMData/Tmall (embora não haja dados precisos). A região inclui as imensas cidades do interior de Chengdu e Chongqing, que recentemente foram autorizadas a realizar verificações aduaneiras para importações agrícolas em seus próprios aeroportos.

As vendas on-line deverão representar 12,5% das vendas globais de varejo em 2017, de acordo com o banco de investimentos de Hong Kong CLSA. No entanto, o espaço também se tornou lotado, com novos concorrentes buscando consumidores. Muitos dos sites de comércio eletrônico do país ainda não obtiveram lucro, enquanto o líder de mercado Alibaba continua a ser uma presença dominante.

O aumento das viagens ao exterior pelos turistas chineses é um motor de consumo on-line de alimentos importados, de acordo com a CLSA, que prevê que 200 milhões de turistas chineses viajarão ao exterior por ano até 2020, mais do que o dobro em 2010.

Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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