Entre os fatores da valorização nos últimos dez anos, mais acentuada desde a virada do milênio, estão o crescimento da economia e o aumento da área destinada às lavouras de exportação e dos preços das principais commodities.
Estudo realizado pelo pesquisador Felipe Pires de Camargo, do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), apontou que as regiões paulistas de Araçatuba, Franca, Barretos, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto foram as que apresentaram maior valorização da terra de primeira, no período de 1995 a 2006.
Na Região Administrativa de Araçatuba, por exemplo, o preço médio da terra de primeira evoluiu de R$ 1.770,95 o hectare, em 1995, para R$ 8.932,28 o hectare, em 2006.
Em 2006, os preços médios da terra agrícola de primeira, nas regiões de Ribeirão Preto, Franca, Central, Campinas e Barretos variaram entre R$ 13.527,62 e R$ 17.652,89 o hectare. Já as terras de menor preço localizaram-se nas regiões de Registro, Presidente Prudente e São José dos Campos, com valores médios entre R$ 2.633,36 e R$ 6.781,63 o hectare.
Entre os fatores da valorização nos últimos dez anos, mais acentuada desde a virada do milênio, estão o crescimento da economia e o aumento da área destinada às lavouras de exportação e dos preços das principais commodities. “Atualmente, o setor sucroalcooleiro vem estimulando o mercado de terras agrícolas no Estado”, disse o autor.
Segundo ele, a tendência de alta deve continuar devido à demanda por biocombustíveis.
As informações são da assessoria de imprensa da SAA.