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Trabalhando com pessoas ll – porque motivar sua equipe

Sabemos que equipes motivadas são mais felizes, mais comprometidas e mais realizadas. São equipes que fazem mais, que realizam mais e que se entregam mais do que outras equipes. Em uma economia globalizada, a concorrência é cada vez mais agressiva e nossa empresa estará na frente das concorrentes se tivermos uma equipe de trabalho mais preparada e mais motivada.

Sabemos que equipes motivadas são mais felizes, mais comprometidas e mais realizadas. São equipes que fazem mais, que realizam mais e que se entregam mais do que outras equipes. Em uma economia globalizada, a concorrência é cada vez mais agressiva e nossa empresa estará na frente das concorrentes se tivermos uma equipe de trabalho mais preparada e mais motivada.

O que motiva a grande maioria das pessoas são os desafios: estamos querendo sempre nos superar. Uma pesquisa realizada na Universidade de Harvard mostrou que pessoas não motivadas podem manter seus empregos, porém rendem apenas de 20 a 30% de sua capacidade de trabalho, enquanto que pessoas motivadas rendem de 80 a 90%. As pessoas motivadas têm entusiasmo, o que libera todas as energias individuais disponíveis e leva a maior inteligência, maior criatividade, maior facilidade de comunicação, enfim, melhora o resultado da empresa.

O texto a seguir é um bom exemplo de pessoas motivadas e não motivadas:

“Uma indústria de calçados aqui no Brasil desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado. Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:

Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos.

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:

Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, AINDA.” (Autor desconhecido)

A motivação é essencial, mas intrínseca de cada indivíduo. Ninguém motiva ninguém, ninguém se motiva sozinho, nós nos motivamos nos estímulos, sejam eles positivos ou negativos. Do mesmo jeito que podemos desestimular uma pessoa também podemos estimulá-la. Se acreditarmos que um patrão mal humorado, sem educação e egocêntrico pode afetar negativamente sua equipe, então o contrário tem que ser verdadeiro.

Definida a motivação como o desejo gerado pela necessidade, então quanto mais ativo for este desejo, quanto maior for a vontade, maior será a motivação do indivíduo. Esta necessidade e desejo é o que deve ser trabalhado pelo gestor (gerente). Devemos aguçar nas pessoas este sentimento de necessidade e também dar condições para que estas necessidades sejam atendidas:

Em suma:

– As necessidades são os motivadores do comportamento humano;

– As necessidades são intrínsecas ao indivíduo;

– Não se pode colocar necessidades nas pessoas;

– O que se pode fazer é facilitar ou dificultar a satisfação das necessidades dos indivíduos.

Algumas empresas têm uma visão errônea do processo de motivação usando concepções incorretas. O uso de recompensas é prática comum, como também a intimidação ou ameaças – na verdade, estas formas de agir funcionam mais como fatores desmotivadores do que motivadores. Quando se dá uma comissão por um trabalho realizado, na maioria das vezes o funcionário já incorpora este benefício em seu salário e, quando o resultado cai e a comissão abaixa, então ele acredita que seu salário diminuiu e isto é desmotivante. Pesquisas realizadas com funcionários de fazendas sobre fatores motivadores colocam o item “salário” como fator que previne a insatisfação e não como fator motivador.

Os fatores indiferentes são aqueles que não levam à motivação, mas em sua ausência, podem provocar insatisfação e tornarem-se desmotivadores. Temos ainda um grande universo para melhorarmos a eficácia e a produtividade dentro de empresas rurais. O ponto inicial é a “ação” para motivar sua equipe a agir nesta direção.

Clique aqui para ler a parte I do artigo.

Referências Bibliográficas:

Spitzer,D.R. Supermotivação: Uma estratégia par adinamizar todos os níveis da organização/ Dean R Spitzer; tradução: Priscilla Martins Celeste – São Paulo: Futura, 1997.

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”: Gerenciamento administrativo de empresas produtoras de leite – Sistema MDA / Paulo Fernando Machado e Laerte Dagher Cassoli – 1 ed – Piracicaba: Esalq – Clínica do Leite, 2006.

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