A Marfrig Alimentos S.A. obteve a aprovação do órgão regulador da União Europeia nesta quarta-feira (22) para adquirir a Keystone Foods, em um negócio de US$ 1,26 bilhão. As investigações da Comissão revelaram que a fração de mercado que compartilham as duas empresas é "moderada" e permitiria um número suficiente de concorrentes manter sua atividade. A Comissão concluiu que a eventual concentração de sua compra por parte da brasileira não representa problemas para a concorrência.
A Marfrig Alimentos S.A. obteve a aprovação do órgão regulador da União Europeia nesta quarta-feira (22) para adquirir a Keystone Foods, em um negócio de US$ 1,26 bilhão.
A Comissão examinou a operação e concluiu que “não impedirá a concorrência” no Espaço Econômico Europeu nem em uma parte dele, informou o órgão em comunicado. A Marfrig fornece produtos de carnes e de couro, enquanto a Keystone está centrada no fornecimento de carnes, outros alimentos e serviços de logística a estabelecimentos de restauração.
Bruxelas examinou a operação porque as duas empresas atuam no mesmo setor e também porque a fusão poderia criar uma relação “vertical” entre o negócio de carnes e as atividades da Keystone relacionadas aos serviços logísticos.
As investigações da Comissão revelaram que a fração de mercado que compartilham as duas empresas é “moderada” e permitiria um número suficiente de concorrentes manter sua atividade. A Comissão concluiu que a eventual concentração de sua compra por parte da brasileira não representa problemas para a concorrência.
A compra, a mais recente de uma série de aquisições feitas pela Marfrig, é parte da estratégia da companhia de se tornar fornecedora das maiores redes de restaurantes do mundo, além de ampliar seus negócios no mercado asiático. Entre os clientes da Marfrig estão McDonald´s, Campbell´s, Subway, ConAgra Foods, Yum Brands e Chipotle Mexican Grill.
As informações são da Folha Online e do Brasil Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Prezados Companheiros
´São as firmas nacionais aos poucos ampliando seus negócios no exterior. Que pena que em muitos outros setores da economia brasileira, em especial nas industriais, as Companhias não seguem o caminho das Empresas dos setores de carne, as quais fizeram o Brasil aumentar seu prestígio e respeito internacional. Um país que quer ser grande tem que expandir seus negócios e sua cultura ao exterior.
Um forte amplexo !!!
Enrico Lippi Ortolani
Prof. Titular da FMVZ-USP