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UE não aceita municípios de MT e MS como áreas livres de aftosa com vacinação

O Brasil pediu à União Européia (UE) o fim das restrições às importações de carne bovina originária de 14 municípios do Mato Grosso do Sul e de 50 municípios localizados ao norte do Mato Grosso. Os europeus ainda não reconhecem as duas áreas como ”livres de febre aftosa com vacinação”, apesar de já terem o certificado da Organização Internacional de Epizootias (OIE) desde o fim do ano passado. O pedido foi reforçado esta semana, em Bruxelas, pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Carlos de Oliveira.

Os europeus evitam qualquer decisão sobre o assunto, mesmo com o pedido formal do ministério brasileiro que, no começo deste ano, já havia solicitado a visita de uma missão técnica da comunidade para verificar e confirmar a inexistência de risco de febre aftosa dos animais criados nos dois Estados. O governo solicitou o fim da restrição, que existe desde 1992, na mesma época em que a OIE concedeu o certificado de ”área livre de aftosa com vacinação”.

As exportações do Mato Grosso para a Europa podem crescer em torno de 70% caso a UE derrube a restrição, acredita o gerente de Exportação do Frigorífico Tangará, Ricardo Borges Simões. O Tangará, por exemplo, abate 12 mil cabeças por mês, mas sete mil são provenientes da região interditada pela comunidade.

O valor das exportações brasileiras de carne bovina atinge em torno de US$ 800 milhões por ano. Das sete milhões de toneladas que produz anualmente, o Brasil exporta cerca de 600 mil toneladas para a Europa.

Fonte: Folha de Londrina/PR, adaptado por Equipe BeefPoint

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  1. João Adalberto Ayub Ferraz disse:

    Seria mais esclarecedor, informarem aos leitores deste conceituado e eficiente boletim, quais são precisamente as áreas ou Municípios, dos Estados respectivos, concernentes à proibição das expotações para UE.

    Entendemos também um paradoxo nisso pois os Estados são unos, a Certificação é uma só, e independente no seu todo para cada um dos Estados, mas como em toda regra há excessões, como explicar ao produtor essa aberração.

    Atenciosamente,
    J.A.A.Ferraz