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UE quer endurecer regras para abate de animais

O Brasil ainda não conseguiu cumprir todas as exigências européias para o controle da carne exportada para o bloco, mas os critérios prometem ficar ainda mais duros nos próximos meses. A Comissão Européia apresentou uma proposta para garantir que bovinos, suínos e frangos sejam abatidos de forma que não sofram no processo. Para que seja aprovada, os 27 países do bloco precisam dar seu sinal verde.

O Brasil ainda não conseguiu cumprir todas as exigências européias para o controle da carne exportada para o bloco, mas os critérios prometem ficar ainda mais duros nos próximos meses. A Comissão Européia apresentou uma proposta para garantir que bovinos, suínos e frangos sejam abatidos de forma que não sofram no processo. Para que seja aprovada, os 27 países do bloco precisam dar seu sinal verde.

Pela nova proposta, os abatedouros terão de dar treinamento a seus funcionários e monitorar os equipamentos usados. Outra idéia é que cada abatedouro tenha uma pessoa responsável pelo bem-estar animal. Cada um dos procedimentos terá que ser avaliado e detalhado para que possam ser seguidos sem qualquer modificações.

A União Européia (UE) alerta que países que exportam carnes para o bloco terão de seguir padrões similares. Mas os pequenos abatedouros dentro da própria Europa ficarão isentos. A cada ano, 360 milhões de suínos, caprinos e bovinos são abatidos na UE, além de alguns bilhões de frangos.

Para a entidade Compaixão no Mundo Agrícola, a proposta ainda não é suficiente. Mas Neil Parish, presidente do Comitê Agrícola do Parlamento Europeu, comemorou a decisão. Ele é um dos principais ativistas contra a carne brasileira. “Precisamos de leis iguais em todos os lugares”, disse. O Brasil passou a enfrentar restrições na exportação da carne nacional depois de não conseguir cumprir exigências sanitárias nas fazendas.

A matéria é de Jamil Chade, foi publicada na Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Tiago Rodrigues da Silva disse:

    Quando definiram quais critérios seguir?

    O Sr. Neil Parish, presidente do Comitê Agrícola do Parlamento Europeu, que comemora a decisão de endurecer as regras para que o nosso país volte a ter acesso ao mercado do bloco da U.E. e é um dos ativistas que declaradamente é contra a carne brasileira, se contradiz onde declara que: “Precisamos de leis iguais em todos os lugares”, e a própria União Européia (UE) que alerta que os países que exportam carnes para o bloco terão de seguir padrões similares, embora os pequenos abatedouros dentro da própria Europa ficarão isentos.

    Quando é que nós que trabalhamos na cadeia de produção da carne bovina brasileira saberemos definitivamente o que deveremos cumprir?

  2. Paulo de Tarso disse:

    Gostaria de saber como fica a situação do abate clandestino aqui no Brasil. Aliás 60% dos abates praticados aqui na terra Tupiniquim são clandestinos, porém, clandestino no dicionario, significa ilegal, ilegitimo, feitos as ocultas. Engraçado que todas as autoridades sabem onde, como e em que condições são realizados estes abates aqui no Brasil, só que ninguém faz nada.

  3. Eduardo de Godoy Dias disse:

    Os Europeus, à medida que nós conseguirmos nos adequar ao sitema atual inventarão mais e mais normas, regras ou exigências para exportação Brasileira.

    Esta notícia de hoje só confirma isso.

  4. calel disse:

    Concordo plenamente com o comentario do Sr. Eduardo Godoy Dias, enquanto não tivermos uma estratègia politica para que a UE possa derrubar a nossa carne no mercado nunca conseguiremos atender às exigencias (às vezes absurdas) da UE, o que eles fazem não passa de puro protecionismo para com o produto deles, cabe ao Brasil ter pessoas competentes que possam passar uma boa imagem da nossa carne que em minha opinião è muito melhor que a deles, pois na grande maioria são animais criados a pasto alimentados com capim e não temos problemas com a Encefalopatia Espongiforme Bovina que leva pessoas a uma morte horrivel…..

  5. calel disse:

    Concordo plenamente com o comentario do Sr. Eduardo Godoy Dias, enquanto não tivermos uma estratègia politica para que a UE possa derrubar a nossa carne no mercado nunca conseguiremos atender às exigencias (às vezes absurdas) da UE, o que eles fazem não passa de puro protecionismo para com o produto deles, cabe ao Brasil ter pessoas competentes que possam passar uma boa imagem da nossa carne que em minha opinião è muito melhor que a deles, pois na grande maioria são animais criados a pasto alimentados com capim e não temos problemas com a Encefalopatia Espongiforme Bovina que leva pessoas a uma morte horrivel…..

  6. Julio Cezar Rebes de Azambuja Filho disse:

    O Brasil deveria encontrar outro destino para sua carne bovina, que não a europa, embora os europeus sejam os melhores pagadores. Porem, deveria seguir melhorando cada vez mais sua produção no ponto de vista técnico, na diferenciação dos produtos e na sanitário dos animais abatidos para ocorrer uma inverção da atual situação. Sendo asssim, no futuro em vez do pecuarista brasileiro “atender as ordens da corte” eles irão despertar interese pelos nossos produtos, então nós ditariamos as regras e como diz o gaucho “lavamo a égua ganhando plata”.