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Uruguai destacou baixas emissões de carbono do país

O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Tabaré Aguerre, destacou que os números do país sobre redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) são “formidáveis”, segundo o Acordo de Paris, de dezembro de 2015.

Ao intervir na conferência O futuro da bioeconomia no setor florestal-madeira-celulose no Uruguai, realizado na sede da Presidência da República, o ministro explicou que o Uruguai apresenta sua contribuição voluntária porque “há políticas que reduzem a intensidade das emissões por unidade de produto alimentício gerado”.

Além disso, “existe um aumento sustentado da área florestal que permite compensar parte das emissões contaminantes”, disse Aguerre, agregando que “há poucos países no mundo que oferecem um balanço dessas características.”

O presidente do MGAP lembrou que as políticas públicas para o setor florestal no Uruguai definiram a proteção da floresta nativa e geraram estímulos para o desenvolvimento florestal madeireiro.

A isso, somaram-se outras normativas, como a regulação do uso de solos, disse Aguerre, e lembrou que “o Uruguai e a Costa Rica são os únicos países do continente que têm preservada sua área de floresta nativo”.

Ele ressaltou que “quando o Uruguai, com 12 milhões de vacas, exporta proteínas de mais alto valor biológico, contribui fortemente para a emissão de gases de efeito estufam porque as vacas emitem metano”, mas destacou que “é importante considerar que, em 2030, 50% das emissões de GEE provocadas pelos bovinos do país estarão compensados pelo sequestro de carbono realizado pelas plantações florestais”.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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