O subsecretário do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Ernesto Agazzi, disse que é imprescindível a implementação de protocolos de boas práticas para o manejo animal que envolvam os diferentes aspectos da questão para cobrir as exigências da sociedade e do mercado. Agazzi também disse que trata-se de uma questão de difícil definição, que inclui múltiplos componentes como a cultura de cada país, a preocupação com o bom trato dos animais, com a saúde e a inocuidade.
O subsecretário do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Ernesto Agazzi, afirmou que, para o país, cujo desenvolvimento depende das exportações, a opinião dos consumidores de alta renda é um dado que determina os processos produtivos e o desenvolvimento tecnológico, independentemente dos aspectos éticos.
Desta forma, ele disse que é imprescindível a implementação de protocolos de boas práticas para o manejo animal que envolvam os diferentes aspectos da questão para cobrir as exigências da sociedade e do mercado.
Agazzi disse que a questão do bem-estar animal é tão nova que a primeira reunião do grupo técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi feita há apenas 54 meses, em outubro de 2002. Ele disse que é muito pouco tempo para um tema que está tomando lugar nas políticas públicas. Trata-se de um tema de interesse público para os consumidores, para os produtores e para os pesquisadores e faz parte da organização das políticas públicas, disse ele.
Agazzi também disse que trata-se de uma questão de difícil definição, que inclui múltiplos componentes como a cultura de cada país, a preocupação com o bom trato dos animais, com a saúde e a inocuidade, e algo que é muito importante, como a avaliação científica, para que isto não fique somente no título. Também inclui aspectos vinculados à produtividade e aos benefícios econômicos e uma postura de preocupação com a opinião pública em geral para minimizar o sofrimento animal. A reportagem é de Laureano Büttenbender para o jornal El País.