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Uruguai: Tipificação eletrônica terá um custo superior a US$ 7 milhões

Em setembro de 2016, o Poder Executivo do Uruguai aprovou um decreto, junto à fiscalização, de um dressing máximo de carcaça no abate, que obriga os frigoríficos tipo I a instalar e executar sistemas automatizados de tipificação de carcaças bovinas, o que permitirá uma medição objetiva. O prazo máximo foi definido para 31 de agosto de 2018.

Dessa maneira e como o decreto diz, o Instituto Nacional de Carnes (INAC) está trabalhando para fazer uma licitação nas próximas semanas “para conhecer quais são os fornecedores destes sistemas e o tipo de tecnologia a ser utilizada” explicou Emilio Mangarelli, representante da Federação Rural no Conselho do INAC.

Mangarelli disse que “até o final do ano a licitação deverá estar fechada e com a decisão de compra dos equipamentos”, de modo que em meados de 2018 “deve estar funcionando a tipificação eletrônica em todas as plantas.” No total, haverá cerca de trinta plantas devem cumprir com o decreto.

Ele disse que “o Instituto Nacional de Carnes deve ser responsável pela compra e manutenção de equipamentos” que, dependendo da tecnologia, teria um custo inicial mais de US$ 7 milhões.

Este sistema, que estará operacional no próximo ano, “não significa um problema para os produtores (…) que é implementado porque o Poder Executivo decretou”. Mangarelli disse que este processo “vai por direções diferentes” e “não contribui com a demanda dos produtores de pagamento na terceira ou quarta balança. A tipificação é feita após a quarta balança.”

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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