Os diversos operadores uruguaios vinculados ao setor de carnes que participaram da Feira SIAL, na China, concordaram que existem expectativas de um mercado mais ativo nos próximos meses.
A China apesar de ter moderado seu crescimento econômico, mostra um dinamismo impactante em todos os níveis, tanto no desenvolvimento da infraestrutura, modernidade e grandiosidade de sua construção, nível de parque automotor, crescimento e desenvolvimento do setor gastronômico, entre outras variáveis que sal relevantes para calibrar os segmentos de interesse para o setor exportador de carne, de acordo com o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC).
A opinião generalizada dos exportadores uruguaios e dos demais operadores comerciais presentes é que se mantém muito forte o interesse pelo produto uruguaio.
Um dos temas de maior interesse era calibrar o comportamento esperado do mercado, tanto na demanda do produto como nos preços, considerando a atividade de dois competidores nesse mercado: Austrália e Brasil.
O Brasil tem tido um espaço importante após obter habilitação das plantas mais importantes desde meados do ano passado e isso determinou uma pressão sobre o mercado que se refletiu em uma queda dos preços que manifestou no final do ano passado e começo desse ano.
Todos concordam que há uma menor pressão do Brasil, tanto no produto como no preço, possivelmente devido à situação cambial não tão favorável, e por um reposicionamento dos exportadores brasileiros no mercado após seu impulso inicial. No entanto, é necessário que o Uruguai tenha cautela, já que pode haver uma queda no consumo interno do Brasil, o que geraria um maior volume de oferta exportável.
Por outro lado, há uma menor pressão da Austrália, devido à queda nos abates e preços em alta de sua matéria-prima.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.