Durante esta semana o mercado da vaca sofreu muitas alterações. Na semana passada os frigoríficos reduziram as ofertas de compra tentando frear a alta nos preços do gado para abate. Segundo a indústria o preço da carne no atacado não acompanhou as altas do mercado físico, dessa maneira fica inviável pagar preços mais altos. Somado a esse argumento, a notícia de que muitos confinamentos começaram a abater seus primeiros lotes fez as cotações recuarem. Porém na maioria das regiões levantadas pelo BeefPoint as negociações não evoluiram a esses preços e poucos pecuaristas entregaram seus lotes até o momento.
Durante esta semana o mercado da vaca sofreu muitas alterações. Na semana passada os frigoríficos reduziram as ofertas de compra tentando frear a alta nos preços do gado para abate. Segundo a indústria o preço da carne no atacado não acompanhou as altas do mercado físico, dessa maneira fica inviável pagar preços mais altos. Somado a esse argumento, a notícia de que muitos confinamentos começaram a abater seus primeiros lotes fez as cotações recuarem. Porém na maioria das regiões levantadas pelo BeefPoint as negociações não evoluiram a esses preços e poucos pecuaristas entregaram seus lotes até o momento.
Tabela 1. Cotações da vaca gorda, praças com alterações na semana
Segundo, Enéas Soares de Oliveira, leitor do BeefPoint, “Aqui na região de Marília/SP novilha está cotada a R$ 60,00/@, mas como em todo lugar não tem para abater. Os pastos estão virando canaviais”.
Sérgio Paschoal, do escritório Pantaneiro em Campo Grande, reportou ao BeefPoint que com a baixa de R$ 1,00 no preço oferecido pelo frigoríficos da região (R$ 54,00/@) o mercado travou e o pecuarista sumiu. “Muita gente tem me falado, quando voltar a subir você me liga”, comenta o comprador sul-matogrossense. Em Dourados a queda foi maior com a cotação da vaca descendo para R$ 54,00/@, R$ 3,00 a menos.
No Tocantins os preços seguem estabilizados. Segundo Ricardo Queiroz de Almeida, o frigorífico de Alvorada, está pagando R$ 51,00/@ e a reposição de fêmea está uma loucura. “Realmente a fêmea sumiu do mercado, novilha de 7,5 a 9 arrobas não existe no mercado e quando acha o preço é absurdo”, comenta o leitor do BeefPoint.
Em Rondônia a situação é parecida, com os frigoríficos reclamando que o preço da carne no atacado não permite preços altos da arroba e pouca oferta de lotes terminados. Segundo Kiko Campo Grande, de Cacoal, outro fator que agrava a situação da oferta reduzida é a ação de compradores de outros estados na região, principalmente, de Mato Grosso e São Paulo. Com alíquotas reduzidas a saída de fêmeas do estado é grande e comprar animais para abate em Rondônia tem se tornado interessante, mesmo com com a longa distância a ser percorrida.
No atacado da carne, recuo de R$ 0,10 em todos os cortes primários, durante essa semana. O traseiro da vaca está cotado a R$ 4,60, dianteiro a R$ 2,60 e ponta de agulha a R$ 2,40, o equivalente físico está em R$ 53,01/@, queda de 2,75% na semana. Com a queda nas cotações, o spread (diferença) entre a cotação da arroba da vaca em Andradina/SP e o equivalente físico, caiu para R$ 2,99/@.
Gráfico 1. Cotação do mercado físico da vaca gorda em Andradina/SP x equivalente físico da vaca
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Senhores,
Os preços acima referentes a vacas não correspondem nem de longe à realidade dos negócios efetuados.Representa, isso sim, uma orquestrada tentativa por parte dos frigoríficos em recuo de preços.
Desde o dia 16 passado os frigoríficos recuaram R$ 2,00 na @ tanto do boi como da vaca tentando, com isso, pressionar os pecuaristas a venderem seus lotes de bois/vacas que são muito escassos, normal para a época do ano.
A Esalq não captou negócios realizados nessa tentativa de recuo de preços tanto que caiu na última semana apenas R$ 0,38 por @. Os frigoríficos tentarem é uma coisa. A efetivação de negócios ou não nos preços mais baixos é outra completamente diferente.
Favor informar essa classe já tão descapitalizada os verdadeiros preços que estão ocorrendo os negócios e não os preços sugeridos e não aceitos pelos pecuaristas.
Abraço a todos,
Francisco Aguiar Ribeiro