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Vacina antiaftosa está mais cara

Até 30 de maio, os produtores rurais das regiões Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, que fazem parte do circuito pecuário do Centro-Oeste, são obrigados a vacinar o rebanho de bois e búfalos contra a febre aftosa. De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), são seis milhões de cabeças na região, e a meta é repetir o índice de imunização do ano passado, que ficou entre 98% e 100%.

Neste ano, o produtor vai gastar mais na hora de fazer o controle sanitário. O preço da dose da vacina, que em novembro de 2002 era vendida por R$ 0,85 custa hoje R$ 0,95, em média, um aumento de 11,8% num intervalo de cinco meses.

As lojas de produtos agropecuários justificam o aumento pelo fato de as vacinas terem sido produzidas com a moeda americana em alta. Segundo o gerente da Rural Tech Produtos Agropecuários, João Paulo Sorna, a vacina é produzida no Brasil, mas os insumos são importados. O número de doses disponibilizadas deve atingir 6,5 milhões neste ano.

Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberlândia, Paulo Roberto Andrade Cunha, o aumento de preço revela a exploração por parte dos laboratórios que aproveitam o fato da vacinação ser obrigatória.

Ele acha que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deveria intervir nos preços a fim de evitar a cobrança de valores abusivos. “Além de pagar R$ 0,95 por vacina, pagamos mais R$ 0,70 por animal na hora de comercializar para tirar o atestado de trânsito no IMA. Isso pesa para o produtor que está com a renda reduzida”, afirmou.

Fonte: Correio de Uberlândia/MG, adaptado por Equipe BeefPoint

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