Vacinação contra brucelose no MS com baixa adesão

Os revendedores de produtos agropecuários de Campo Grande (MS) estão preocupados com a queda de mais de 50% na venda de vacinas contra a brucelose bovina, desde a entrada em vigor do Programa Nacional de Controle da Brucelose e Tuberculose Bovina (PNCBET), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os motivos apontados pelo setor são a falta de conhecimento sobre a obrigatoriedade da imunização a partir de janeiro de 2003 e a exigência de que as vacinas sejam aplicadas por veterinário credenciado.

O programa determina que até o fim do próximo ano sejam imunizados 2,5 milhões de fêmeas de três a oito meses de idade no Estado

Preocupados com a redução nas vendas e o pouco conhecimento sobre o PNCBET, os donos das revendas agropecuárias Agromat, Vetmais e Apoio Rural estiveram reunidos com o diretor-presidente do Iagro, Alexandre Auler Krabbe, na última quinta-feira (10). Na oportunidade, eles pediram maior divulgação da legislação entre os produtores sul-matogrossenses.

Os lojistas dizem que estão dispostos a ajudar na conscientização do pecuarista sobre o PNCBET, mas cobram do Iagro mais agilidade quanto à prática do sistema. A lei é uma preparação da classe produtora para atender às exigências da Organização Internacional de Epizootias (OIE), que a partir de 2004 reconhecerá e certificará as propriedades livres da doença e obrigará o sacrifício dos bovinos que tiverem resultado positivo de brucelose.

Fonte: Correio do Estado/MS (por Rosana Siqueira), adaptado por Equipe BeefPoint