O Paladar, do jornal O Estado de São Paulo, fez uma visita ao Kød para avaliar o restaurante com nome dinamarquês (Kød significa carne), aberto em São Paulo em junho.
“Você puxa o cardápio-prancheta e dá a volta ao mundo em três páginas: de cara, bate com um bife ancho que vem com tempero cajun (do sul dos EUA) e com o clássico supremo francês béarnaise ao chimichurri, tradicional mistura de ervas argentina. Desce os olhos e descobre prime rib com molho de cacau, flat-iron steak com tempero coreano, ou rabada com molho agridoce vietnamita. Passa pelos hambúrgueres e seus blends, chega aos acompanhamentos como coleslaw thai, purê de mandioquinha com queijo espanhol e canastra ou quinoa com gorgonzola”.
“Se você pede os hambúrgueres, tem altas chances de se dar bem. Os discos de carnes vêm no “ponto da casa”, que vem a ser o ponto correto, bem vermelho no miolo, em suave sfumato rumo ao marrom acinzentado das bordas; guardam umidade e textura. Os sanduíches cumprem com desassombro a primeira função de um sanduíche: parar inteiro na sua mão. E as coisas que vão dentro deles além da carne, como os queijos, os picles, as maioneses são bem escolhidos e tratados”.
Foto: Nilton Fukuda|Estadão
O Kød não é só uma casa de hambúrgueres. Tem uma churrasqueira que se dá a ver no fundo do salão. É estilo parrilla, com um fogo no centro, que gera as brasas, que são puxadas para o lado, para baixo das grelhas. Famosos cortes da parte traseira – ancho, prime-rib e t-bone – vão parar lá e aí sobra pouca margem de erro quando a carne é de qualidade, como é o caso.
O chef Bruno Alves, que também comanda o empório Dëlika Foto: Iara Morselli|Estadão
O Kød começou com Bruno Alves, publicitário que se profissionalizou e virou chef, servindo hambúrgueres em eventos na cidade, na frente de cervejarias e afins. O negócio deu certo, formou clientela fiel. O endereço fixo, aberto em junho, trouxe um cardápio ampliado, além dos sanduíches. Bruno Alves abriu também há pouco o Dëlika, barraca de temperos do mundo.
7 motivos para conhecer o Kød
O Guia da Semana listou 7 motivos pelos quais vale a pena conhecer o Kød:
1) Imperdível para quem já era fã de seus hambúrgueres
O projeto itinerante do empresário Bruno Alves já fazia sucesso com os hambúrgueres. E a casa continua oferecendo seus famosos lanches. O cardápio da nova casa vai do clássico cheeseburger feito com blend 100% bovino, queijo cheddar, molho da casa e cebola roxa fatiada (R$ 20), passando pelo Constanza, feito com blend 100% bovino, queijo cheddar, gema de ovo curada, torresmo e maionese de pimenta biquinho (R$ 25) até o inusitado Trukket que leva cupim desfiado – assado lentamente e marinado em especiarias – com cebola caramelizada e picles da casa (R$ 26).
2) O paraíso para quem ama uma boa carne
O Kød tem inspiração na parrilla argentina, nos variados temperos de assados no carvão mundo afora, e na ideia de compartilhar acompanhamentos dos churrascos americanos. Para que cada um dos cortes chegue à mesa no ponto certo, todas são previamente cozidas no sous-vide (técnica de cozimento a vácuo e em baixa temperatura) e posteriormente finalizadas na parrilla.
3) Boa pedida para ir com os amigos
Uma das vantagens do cardápio é que muito dos pratos são pensados para dividir na mesa. O T-bone, por exemplo, serve de 1 a 3 pessoas e custa R$ 155. O corte leva tempero à brasileira e molho de manteiga dourada e tutano. Já o prato O Capitão é uma peça que traz diversos cortes como picanha, mignon, baby beef e miolo de alcatra juntos. Chegando a pesar 1,7kg, ele serve de 4 a 6 pessoas. E mesmo escolhendo pratos individuais, a ideia é que os acompanhamentos possam ser compartilhados no centro da mesa.
4) Acompanhamentos de dar água na boca
Para acompanhar os pratos, Coleslaw Thai (R$ 12), salada de batata no carvão com maionese de dill e picles (R$ 10) e purê sazonal que pode variar entre mandioquinha com queijos manchego e canastra, batata-doce com manteiga de ervas, cará com gemas de ovo e batata com aioli (R$ 11). Tem também Bacon Bids (porção de bacon caramelizado – R$ 11) e muito mais.
5) Os vegetarianos são bem-vindos
O menu da casa conta com duas opções para os vegetarianos. É o Chick-chick (hambúrguer de grão de bico, cenoura e tahine – R$ 20-25), sendo que todas as opções do cardápio podem ser pedidas com esse hambúrguer de grão de bico. Tem também o Smoked Garden (legumes da estação e cogumelos frescos tostados na parrilla com azeite de ervas – R$ 38).
6) A boa carta de drinks
O menu de bebidas da casa tem opções moderninhas e clássicas. Entre elas, o Negroni (Gin, Campari, Aperol e Carpano clássico aromatizados com água de flor de laranjeira em barrica de amburana – R$ 25), Picles Martini (Gin em barrica de jequitibá e aromatizado com folhas d’oliveira, vermute dry e suco de picles da casa – R$ 25), Gin Tônica (Gin em barrica de jequitibá e aromatizado com folhas d’oliveira e nossa água tônica caseira – R$ 25), Pisco Sour (Pisco, suco de limão, clara e xarope de açúcar com um leve toque de canela – R$ 26), e por aí vai. Para quem não quer álcool, a pedida é o Mate da Casa (chá mate gelado com mel, limão e capim santo – R$ 7).
7) Os apaixonados por sobremesa também têm vez
Se sobrar um espacinho, vale pedir uma das sobremesas: cheesecake de queijo da serra da canastra (R$ 12 – foto), Choux de chocolate com Negroni (R$ 11), Cookie acompanhado por uma caneca de leite aromatizado com baunilha (R$ 8) e, para os mais tradicionais, Boring Ice cream, de baunilha ou chocolate, (R$ 10). Café coado, do Martins café, fecha a refeição (R$ 6).
Fonte: Paladar, do Estadão, e Guia da Semana, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.