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Venda de carne bovina do Brasil aos EUA dispara em abril, diz Abiec

Exportadores brasileiros venderam cerca de 48 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos no mês passado, apesar da aplicação de uma nova tarifa de 10% por Washington, disse Roberto Perosa, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), nesta quinta-feira (8).

Perosa disse que o volume foi “uma grande surpresa”, pois se compara a cerca de 8 mil toneladas vendidas a importadores americanos no mesmo mês do ano passado.

A China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, mas a grave escassez de gado nos EUA impulsionou a demanda por importações da proteína de fornecedores brasileiros e australianos.

Citando dados da consultoria Datagro, Perosa afirmou que o Brasil pode se tornar o maior produtor mundial de carne bovina em 2026, substituindo os EUA, onde os pecuaristas enfrentam dificuldades para aumentar os rebanhos bovinos e as empresas tenderiam a produzir menos. O Brasil já é o maior exportador mundial de carne bovina.

Para vendas aos EUA fora da cota anual pré-determinada de 65 mil toneladas, a carne bovina brasileira já estava anteriormente sujeita a uma tarifa de 26,4%. Uma taxa adicional de 10% agora se aplica.

Para as vendas dentro da cota, o governo americano impôs uma tarifa de 10%, ante zero anteriormente, disse Perosa. A cota anual de 65 mil toneladas foi preenchida em janeiro.

Na próxima semana, representantes dos frigoríficos brasileiros acompanharão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em visita à China. Pela primeira vez, eles visitarão duas cidades do interior para promover a carne bovina brasileira, disse Perosa.

A China importou cerca de 12% a mais de carne bovina brasileira até agora no ano, ou cerca de 392 mil toneladas, disse ele. Embora Perosa não veja a o país asiático emitindo novas autorizações para exportadores de carne brasileira no curto prazo, é possível que novos fornecedores sejam liberados no próximo ano, quando Pequim tiver encerrado sua investigação de salvaguardas com foco nas importações totais da proteína.

Fonte: Forbes.

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