O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Orestes Prata Tibery Júnior, em conjunto com representantes de mais sete entidades do setor produtivo do agronegócio, esteve reunido na quinta-feira (23/3), em Brasília (DF), com o senador Aloizio Mercadante para apresentar o resultado de um estudo que levantou os desequilíbrios estruturais enfrentados na atualidade pela cadeia produtiva da carne bovina no Brasil.
Desenvolvido por um grupo de trabalho que congrega entidades e vários outros representantes da pecuária bovina nacional, o estudo aponta as principais dificuldades enfrentadas pelo setor produtivo, tais como o excesso de tributação incidente sobre a produção e comercialização de mercadorias do agronegócio. As principais reivindicações são:
1 – Isenção, ao longo de toda a cadeia produtiva, envolvendo produtores rurais, indústrias e comércio varejista, da cobrança do PIS/PASEP e da COFINS sobre a venda, no mercado interno, de carne bovina in natura destinada ao consumo humano.
2 – Isenção da cobrança do PIS/PASEP e da COFINS sobre a venda no mercado interno de rações, suplementos minerais, uréia pecuária e medicamentos de uso veterinário, conforme propostas apresentadas a seguir:
“Estamos convencidos de que as propostas apresentadas, em complemento com outras medidas em fase de estudo, são fundamentais para a reestruturação, ganhos de eficiência e aumento de competitividade da cadeia produtiva da carne bovina do Brasil”, concluiu Orestes Prata Tibery Júnior.
Além da ABCZ, participam da iniciativa a Associação Brasileira das Indústrias Frigoríficas (ABRAFRIGO), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte, o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e o Comitê da Cadeia Produtiva de Agronegócios da FIESP.
As informações são da ABCZ.
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Gostaria de saber se vão tentar só PIS e Confins, porque esses imposto, pelo que sei, são só para pessoa jurídica. E nós da pessoa Física, vão pedir insenção do Funral, do Fundesrul, da taxa de abate? O Iagro praticamente reajusta os valores a cada seis meses.
Será que vão pensar mesmo em nós que realmente produzimos a carne e vivemos exclusivamente dela?