Mercado Físico da Vaca – 15/06/09
15 de junho de 2009
Mercados Futuros – 16/06/09
17 de junho de 2009

Abates de bovinos estão perto da normalidade

O nível de abate de bovinos vem subindo desde fevereiro e em maio foi o maior deste ano. São 268.760 animais abatidos por frigoríficos com SIF (Serviço de Inspeção Federal) de Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da SFA (Superintendência Federal de Agricultura). Ainda é menor que o número de abates de maio do ano passado, de 277.928, mas mostra que está alcançando o patamar anterior à crise instalada no setor.

O nível de abate de bovinos vem subindo desde fevereiro e em maio foi o maior deste ano. São 268.760 animais abatidos por frigoríficos com SIF (Serviço de Inspeção Federal) de Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da SFA (Superintendência Federal de Agricultura). Ainda é menor que o número de abates de maio do ano passado, de 277.928, mas mostra que está alcançando o patamar anterior à crise instalada no setor, que culminou no fechamento de 18 unidades, dentre elas as três plantas do grupo Independência.

O aumento dos abates pelo grupo Bertin, em Campo Grande, é um dos aspectos que contribuiu para essa normalização. Segundo dados da empresa, o número de abates aumentou em 11 vezes no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de 9.822 a 108.080 animais.

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, destaca que o mercado está praticamente normalizado, mas persiste o alerta aos pecuaristas, para que negociem seus animais à vista e evitem surpresas. Neste sentido, foi lançada na semana passada pela Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Acrissul e sindicatos rurais, a campanha “Só à Vista”.

Hoje a dívida do setor frigorífico com os criadores de Mato Grosso do Sul é de R$ 93 milhões, segundo levantado pelo Sindicato Rural de Campo Grande.

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, os abates somaram 1.270.537 de animais contra 1.436.224 de janeiro a maio do ano passado, redução de 11,5%.

Recentemente os grupos Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart anunciaram suspensão de compra da carne bovina de fazendas denunciadas no Pará por desmatamento da floresta amazônica. Como o Pará é um grande produtor de carne, Francisco Maia acredita que pode haver aumento da compra do produto de Mato Grosso do Sul, mas destaca que a decisão merece atenção, uma vez que o boicote pode chegar a outros Estados.

A matéria é de Fernanda Mathias, publicada no portal Campo Grande News, adaptada e resumida pela Equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress